Federação Internacional de Automobilismo aprovou versão refinada do carro-conceito para 2026. Modelo deve ser menor e terá botão de ultrapassagem, substituindo o DRS. Ele deve ser testado em túnel de vento e em pistas, com foco em sistemas de recuperação de energia, redução de arrasto, modos de ultrapassagem e térmica dos gases de escape.
Com a checagem da Fórmula 2026, a entidade mostrou que o novo carro-conceito deve ter um ‘câmbio de marchas pneumático’ e um ‘sistema de combustível mais eficiente’, que já é uma das novidades, o carburador deve ser trocado por um sistema de injeção direta. Além disso, a FIA também elencou que em 2026, deve haver a Fórmula 1 com motores de Fórmula 1 com 1.050 cavalos de potência, e a equipe deve ter apenas 3 motores por temporada, tanto para os carros de corrida quanto para a Fórmula 1.
Os carros de corrida devem ter um câmbio de marchas pneumático de 18 velocidades e um sistema de combustível mais eficiente. A FIA também informou que será permitido apenas um sistema de injeção direta por equipe, a partir de 2026, e que a Fórmula 1 terá um câmbio de marchas pneumático de 18 velocidades. A Fórmula 1 deve ser um pouco diferente do que estamos acostumados, mas será interessante ver como evoluirão os carros de corrida com o tempo.
Novidades do carro da Fórmula 1
A FIA divulgou em junho deste ano o novo regulamento técnico da Fórmula 1 para a temporada de 2026. O novo carrossel, Fórmula 1, será mais ágil, sustentável e moderno para fornecer mais chances de ultrapassagem e melhorar as disputas na pista. Uma das maiores novidades é o fim do DRS e a introdução do dispositivo denominado ‘Modo de ultrapassagem manual’, que será ativado pelo piloto para favorecer manobras sobre o carro da frente.
O Modo de ultrapassagem manual irá fornecer 350 kW até 337 km/h de potência extra ao motor, sendo ativado pela presença do carro da frente a menos de 1s. Esse dispositivo existe em categorias semelhantes como a Fórmula Indy, Fórmula E e Stock Car. A expectativa é que os pilotos ganhem mais autonomia ao gerir o carro, que terá asas dianteiras móveis, além da traseira, com asas da frente compostas por duas abas estreitas e as traseiras com três elementos simplificados.
Os carros poderão alternar entre duas configurações: uma para economizar combustível e aumentar a velocidade nas retas (Modo X) e outra para andar mais rápido nas curvas (Modo Z). Esses dois modos serão ativados pelo ângulo das asas do veículo. Outra mudança importante é a redução drástica do efeito solo, no qual a pressão aerodinâmica do carro é gerada pelo assoalho. O fundo dos carros agora será parcialmente plano e o difusor, menos potente.
As baterias dos carros terão 300% mais potência, de 120 kw para 350 kw, e os motores serão simplificados com a remoção do MGU-H, o sistema de recuperação de energia térmica dos gases de escape do veículo. Além disso, o efeito solo será drasticamente reduzido – o fundo dos carros agora será parcialmente plano e o difusor, menos potente.
Segurança em foco
O regulamento de 2026 também trabalha para aumentar a segurança da categoria: o novo design do bico dos carros, por exemplo, será modelado para resistir e não quebrar com tanta facilidade em batidas frontais. O objetivo é afastar, o máximo possível, impactos da célula de sobrevivência – a parte do monoposto na qual fica o piloto. A célula de sobrevivência, bem como a célula em que ficará o motor, também serão reforçadas. Outra peça que vai resistir a maiores impactos é o santantônio, peça que fica acima da cabeça do piloto, na parte mais traseira do carro.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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