Trabalhadores de armazéns em países como Índia, Estados Unidos, Alemanha e Brasil sofrem pressão e condições ruins, com salários baixos.
Na semana da Black Friday, em que as vendas de e-commerce batem recordes, um grupo de funcionários da Amazon entrou em greve.
Os funcionários da empresa exigem melhorias nos seus salários e na sua qualidade de vida no trabalho. Em um movimento que visa chamar a atenção da empresa, o protesto também visa reivindicar melhores condições de trabalho e um salário mais digno. A greve no dia em que as vendas online batem o recorde mais alto do ano não é um movimento isolado, visto que outros funcionários de outras empresas estão a paralisar suas atividades em uma data tão especial do calendário de vendas. O protesto dos funcionários da Amazon reforça a importância da luta dos trabalhadores por melhorias salariais e condições de trabalho. Os funcionários da empresa estão determinados a continuar a luta e a pressionar a empresa a atender às suas reivindicações.
Desafio Geralizado: O Greve da Amazon
A construção de um movimento contra a Amazon começou em Nova Délhi, na Índia, onde cerca de 200 trabalhadores de armazéns e motoristas de entrega entraram em greve usando máscaras com o rosto de Jeff Bezos, o fundador e CEO da empresa. Segundo os colaboradores da região, eles enfrentam constantes pressões no ambiente de trabalho, além de receberem um salário básico de menos de US$ 120. O impulso da greve ganhou corpo, recebendo a adesão de trabalhadores de outros países, como Estados Unidos, Alemanha, Japão e Brasil.
A empresa não se manifestou sobre os protestos ou sobre as reivindicações dos profissionais. No ano passado, a Amazon foi responsável por aproximadamente 21% das vendas de Black Friday nos Estados Unidos, onde o evento alcançou US$ 9,12 bilhões.
Fonte: @Baguete
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