Minimizar o estresse e a síndrome do fim do ano na saúde emocional requer desequilíbrio entre esforço e recompensa, desenvolvimento de competências emocionais.
O estresse do final do ano não é apenas um sentimento comum, mas uma realidade que afeta muitas pessoas. Com tantas tarefas e compromissos a serem cumpridos, é fácil se sentir sobrecarregado e pressionado. O estresse pode ser um fator que contribui para a ansiedade e fadiga emocional.
Ao lidar com o estresse do final do ano, é importante lembrar que não é apenas o trabalho em si que causa problemas, mas também o desgaste emocional associado à pressão e expectativas. Alguns indivíduos podem experimentar reflexos mais profundos, como a depressão, se não houver uma gestão adequada do estresse. Dessa forma, é crucial encontrar estratégias para gerenciar o tempo de forma eficaz e se comprometer com a valorização do estresse leve, para reduzir os níveis de estresse e melhorar o bem-estar emocional.
O Fim de Ano: um Cenário Perfeito para o Desenvolvimento de Ansiedade e Estresse
O aumento das atividades no fim de ano pode ser um fator desencadeador para o estresse e a ansiedade, pois muitas pessoas precisam manter um ritmo intenso de trabalho e planejamento para as comemorações. Foto: DC Studio | Shutterstock / Portal EdiCase
A International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) revelou que 80% das pessoas economicamente ativas experimentam altos níveis de estresse, ansiedade e até depressão durante o fim do ano. Esses sentimentos são consequência da autocobrança excessiva e da melancolia do encerramento de ciclos. Notícias relacionadas A busca pelo ‘corpo de verão’ e o impacto na saúde física e mental 5 cuidados importantes ao viajar com crianças autistas
Em um ambiente de trabalho pressionado, com metas anuais apertadas, a pressão sobre os funcionários aumenta significativamente. No entanto, fora do trabalho, as expectativas em torno das comemorações e a sensação de ‘ter que dar conta de tudo’ também contribuem para o desgaste emocional. Síndrome do fim do ano A ‘dezembrite’, ou síndrome do fim do ano, embora não seja um conceito reconhecido na psicologia, psiquiatria ou psicanálise, está associada aos sentimentos e sintomas de pessoas com quadros de saúde mental, tornando-os mais reais. Mesmo aqueles sem histórico de transtornos mentais podem se sentir impactados por este período.
‘É preciso que as pessoas reconheçam a importância de cuidar da saúde emocional e combatam os fatores que a comprometem: excesso de responsabilidades, ambientes hostis e desequilíbrio entre esforço e recompensa, além de buscar apoio adequado quando necessário,’ enfatiza Ana Tomazelli, psicanalista especialista em burnout e presidente do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas).
Equilíbrio entre saúde mental e produtividade A busca por alcançar mais resultados em menos tempo é um desafio comum em diferentes áreas da vida. No entanto, é possível encontrar equilíbrio entre produtividade e bem-estar desenvolvendo as chamadas smart skills – competências emocionais e comportamentais que complementam as habilidades técnicas.
‘As smart skills, quando aplicadas de forma eficiente, ajudam as pessoas a direcionarem sua energia para atividades que realmente aproveitam seus talentos, economizando tempo e maximizando resultados. Isso reduz o desgaste associado a tarefas desalinhadas com suas capacidades e interesses,’ explica Antonio Muniz, especialista em gestão, tecnologia e negócios, CEO da Advisor 10X e presidente da Editora Brasport.
Ele ainda destaca algumas habilidades essenciais para lidar com os desafios da vida e do trabalho de forma saudável e equilibrada. ‘Entre as habilidades mais relevantes estão a inteligência emocional, adaptabilidade, comunicação eficaz e gestão do estresse, todas fundamentais para manter a saúde mental e uma rotina equilibrada e sustentável,’ lista Antonio Muniz.
Reduzindo o estresse e a ansiedade no fim de ano Para quem busca reduzir o estresse e a ansiedade no fim do ano, é importante desenvolver competências emocionais e comportamentais. Isso inclui a gestão do estresse, a inteligência emocional e a comunicação eficaz. Além disso, é fundamental reconhecer a importância de cuidar da saúde emocional e buscar apoio adequado quando necessário.
Fonte: @ Terra
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