Mais de 30 vítimas foram extorquidas pelo grupo, que incluía o irmão de Rayene e a prima, além de uma especialista em maquiagem. Elas enviavam mensagens íntimas e compartilhavam dados pessoais como garota de programa. A quadrilha tomava ações com esses dados.
As investigações da Polícia Civil continuam em curso para identificar e prender todos os envolvidos em uma quadrilha que aplicava golpes cibernéticos utilizando perfis falsos de garotas de programa. A líder da quadrilha, Rayene Carla Reis Lima, ainda está à largada e é procurada pelas autoridades. O golpe envolvia a criação de perfis falsos nas redes sociais, com o objetivo de atrair vítimas e aplicar golpes para obter vantagem financeira.
De acordo com as investigações, o grupo havia aplicado golpes a mais de 30 vítimas, extorquindo dinheiro de suas vítimas. Além disso, a quadrilha também foi acusada de fraude e estelionato, demonstrando a complexidade das suas ações ilegais. Os outros envolvidos, Ryan Carlos Reis Lima e Sarah Santos Borges, já foram presos em 13 de março, demonstrando a severidade das ações da polícia para combater esses crimes. É fundamental que as autoridades continuem a trabalhar para identificar e punir todos os envolvidos em esses golpes cibernéticos.
Operação de golpe envolveu estelionato e fraude
Rayene permanece foragida, enquanto a quadrilha continua a manter vítimas sob ameaça, utilizando o golpe de estelionato e fraude para coletar dados pessoais e extorquir dinheiro. O golpe se desenrolava em duas etapas. Primeiramente, uma mulher se passava por garota de programa em aplicações de mensagens e atraía homens para conversas íntimas. Após obter fotos ou vídeos comprometedores das vítimas, o contato era encerrado sem nenhum encontro físico.
Em seguida, outro integrante do grupo iniciava a segunda fase do golpe, coletando dados pessoais das vítimas para intimidá-las. Fingindo ser milicianos, os criminosos exigiam valores entre R$ 600 e R$ 3,5 mil, alegando que as vítimas haviam faltado a um suposto encontro com a falsa garota de programa. Os golpistas ameaçavam expor as imagens íntimas caso não recebessem o pagamento. Eles exploravam a vergonha das vítimas para extorquir dinheiro, como explicou a delegada Márcia Beck, responsável pelo caso.
Rayene se apresenta nas redes sociais como criadora de conteúdo digital e especialista em maquiagem, onde exibe uma vida de luxo com viagens e momentos familiares. A polícia acredita que ela coordenava as ações da quadrilha. A investigação segue para localizar a líder foragida e identificar possíveis novas vítimas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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