Ex-gerente do banco foi preso temporariamente na segunda-feira como parte da investigação sobre movimentações financeiras suspeitas, incluindo transferências bancárias e uso de cédulas de crédito bancário com assinaturas falsas.
O atacante Dudu do Palmeiras sofreu um golpe financeiro que resultou em um prejuízo significativo. A auditoria contratada por ele e seus advogados revelou que o valor do desfalque em suas contas chegou a R$ 22.221.192,78, devido a movimentações financeiras não autorizadas e assinaturas falsas.
Esse golpe financeiro foi resultado de uma fraude sofisticada, que envolveu a criação de documentos falsos e a utilização de assinaturas falsas para realizar transações bancárias sem o conhecimento de Dudu. Além disso, o roubo de sua identidade financeira permitiu que os criminosos realizassem operações financeiras sem serem detectados, resultando em um desfalque significativo em suas contas. A investigação está em andamento para identificar os responsáveis por esse crime.
Investigação do Golpe: R$ 22 milhões em fraudes e desfalques
A Polícia Civil está investigando um Golpe que envolve R$ 22 milhões em fraudes e desfalques, relacionados ao jogador Dudu, do Palmeiras. A investigação foi iniciada após o jogador descobrir que sua empresa, ‘Dudu Sete Agenciamento de Imagens Esportivas’, não recolhia impostos desde 2018. Os advogados do atacante entendem que Thiago Donda, ex-braço direito e padrinho de casamento do jogador, poderia estar usando de forma indevida o valor que deveria ser para pagar os impostos da empresa.
A investigação é realizada pelo 15º Distrito Policial de São Paulo e ainda não teve conclusão. Os advogados do atleta pediram a abertura de inquérito, em que já eram citados como possíveis envolvidos Thiago Donda, Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente das contas de pessoa jurídica de Dudu no banco Bradesco, e Thiago Rocha, ex-escrevente do 19º Cartório de Registro Civil de São Paulo.
Desfalque e Roubo: Transferências e pagamentos com assinaturas falsas
Os advogados de Dudu entendem que houve uma série de fraudes, incluindo transferências e pagamentos de valores para conta de terceiros utilizando fichas internas com assinaturas falsas. Além disso, também foram identificadas compensações de cheques com assinaturas falsas, débitos nas contas bancárias de produtos ofertados pela entidade bancária sem contratação e conhecimento da vítima, operações de empréstimos mediante oferta de produtos, venda de Títulos de Capitalização sem autorização da vítima, transferências de valores para conta de terceiros com autorizações preenchidas pelo gerente sem anuência do correntista e transferências de veículos sem anuência.
A auditoria contratada para levantar o que vinha acontecendo identificou movimentações financeiras suspeitas, incluindo a utilização de PIX e transferências bancárias com assinaturas falsas. Os advogados do atleta acreditam que Thiago Donda poderia estar usando de forma indevida o valor que deveria ser para pagar os impostos da empresa.
Fraude e Golpe: Cédulas de crédito bancário e transferências de veículos
O cálculo dos R$ 22 milhões é feito a partir de transferências com assinaturas falsas para Thiago Donda e sua empresa, a BWF Assessoria e Agenciamento, juros, encargos e multas por impostos atrasados, cédulas de crédito bancário e transferências de veículos com assinaturas falsas. A investigação ainda não teve conclusão, mas os advogados do atleta estão confiantes de que os responsáveis pelo Golpe serão punidos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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