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Lançamento da campanha de conscientização sobre feminicídio em agosto com atividades lilás, manifesto, palestras, materiais gráficos e audiovisuais.
A secretária de Estado para as Mulheres, Maria Silva, revelou, hoje, que o governo estadual promoverá, ainda neste mês, a Campanha Estadual contra o Feminicídio. O mês de Setembro Amarelo é dedicado a ações de prevenção da violência contra as mulheres.
O feminicídio é uma realidade triste que assola a sociedade, sendo essencial unir esforços para combater essa forma extrema de violência. A conscientização e a educação são fundamentais para mudar essa triste realidade.
Feminicídio: Articulação Nacional Feminicídio Zero
A iniciativa visa mobilizar diversos setores da sociedade para combater a violência contra as mulheres por meio de várias frentes de atuação, como a assinatura de um manifesto, realização de eventos e palestras sobre o tema, divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, a ser lançada em agosto.
Feminicídio: Conscientização e Atividades-lilás
‘Acredito que se conseguirmos chegar em 31 de dezembro de 2026 com a maioria da sociedade reconhecendo a violência contra as mulheres como crime, teremos cumprido um papel estratégico e fundamental’, afirmou a ministra durante um café da manhã com jornalistas mulheres.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. O relatório revela que a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país; três em cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica; a cada seis minutos, uma menina ou mulher sofre violência sexual no Brasil e a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero fortalecerá os canais gratuitos de atendimento telefônico destinados a ajudar as mulheres, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher; o Disque Direitos Humanos (Disque 100) ou em centrais de emergência, como o 190, da Polícia Militar, a ser acionado em casos de socorro rápido.
O movimento planeja envolver entidades empresariais, como o Sebrae, a Fiesp, a Firjan, a CNI; empresas públicas, além de figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas.
Feminicídio: Manifesto e Palestras-eventos
Lideranças evangélicas estão sendo envolvidas no combate ao feminicídio, com diretrizes a serem estabelecidas em setembro junto com as líderes evangélicas. A ministra destacou a importância de não polarizar o feminicídio zero como uma questão partidária ou governamental, buscando uma abordagem inclusiva.
A ministra também mencionou a intenção de envolver os clubes brasileiros de futebol na causa. Uma pesquisa realizada pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon em 2022 revelou que em dias de jogos de futebol, a lesão corporal dolosa contra mulheres é 23,7% maior do que em dias sem partidas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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