Benefícios da energia solar impulsionam pedidos de conexão às distribuidoras, que vetam alegando sobrecarga, enquanto denúncias apontam uso do serviço por empresas próprias das distribuidoras.
A disputa pelo mercado de energia é um mar de opções. O mercado de geração distribuída, avaliado em R$ 140 bilhões, ganhou escala com denúncias contra as distribuidoras, acusadas de concorrência desleal e sendo alvo de um projeto de lei em discussão no Congresso Nacional. A energia renovável é uma parte importante do setor.
Entre os argumentos apresentados, estão a energia renovável e a geração distribuída. A disputa pelo mercado de geração distribuída, avaliado em R$ 140 bilhões, ganhou escala com uma série de denúncias contra as distribuidoras, acusadas de concorrência desleal e alvo de um projeto de lei em discussão no Congresso Nacional. A energia renovável é uma parte importante do setor, e é considerada uma opção viável pela geração distribuída, que visa distribuir a energia de forma mais eficiente e segura. O futuro é ao lado da energia renovável.
Energia distribuída: Atividade de distribuidoras está em xeque
O Projeto de Lei 671/2024, apoiado pelas comercializadoras de energia solar, foi objeto de uma audiência conturbada na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, onde pode ser votado em até duas semanas. As distribuidoras, proibidas por lei de participar de atividades de geração ou comercialização de energia, estão sendo acusadas de barrar pedidos de conexão à rede feitos por outras distribuidoras, alegando superlotação do sistema. Além disso, surgiram acusações de que as distribuidoras estão abusando de suas próprias unidades com CNPJ diferente para comercializar energia e aproveitar pedidos de outras distribuidoras para oferecer conexão a empresas que tiveram seu pedido barrado.
O PL, com relatoria do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), visa proibir a atividade de geração distribuída de energia (GD) por distribuidoras ou empresas de um grupo econômico que atua na distribuição. O objetivo é regular o setor elétrico nacional, que está sendo distorcido pelo crescimento desordenado da GD, impulsionado por subsídios generosos para as fontes renováveis, especialmente a energia solar. Esse crescimento está levando ao limite a capacidade do sistema de atender a demanda do consumidor comum, que recebe energia das distribuidoras.
A GD ajudou a transformar a energia solar em um grande negócio, permitindo a geração de energia elétrica no local ou próximo ao ponto de consumo e colocando o excedente no sistema. O segmento de geração distribuída deve fechar o ano com cerca de 35 GW em capacidade instalada, equivalente a mais de duas usinas de Itaipu. Isso é resultado do surto da energia solar, que deu origem a um modelo de negócio mais sofisticado e lucrativo do que a instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das residências.
Aplicativos de energia A atual crise é resultado do surgimento de um modelo de negócio mais sofisticado e lucrativo do que a instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das residências. Avaliado em R$ 40 bilhões, atrai empresas que investem em fazendas solares, com vários painéis fotovoltaicos, com capacidade máxima de 5 MW, suficiente para atender 3 mil residências. A fazenda solar produz energia e vende via aplicativo para um consumidor, que ‘aluga’ um pedaço dessa usina com desconto de 15%, em média, na conta de luz.
Fonte: @ NEO FEED
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