Tiroteio na área perto da embaixada de Israel na Jordânia feriu três policiais, em região frequente de manifestações contra o país.
A capital jordaniana, Amman, foi palco de um tiroteio este domingo (24), em frente à embaixada de Israel, localizada na fronteira entre os dois países. O homem que efetuou o ataque com armas de fogo foi morto em seguida por ações policiais, enquanto três agentes obtiveram lesões.
De acordo com relatórios da agência Reuters e da imprensa local, o atirador foi rapidamente neutralizado pela polícia, mas os efeitos do ataque não se limitaram apenas a ele. A situação, por sua vez, reflete os crescentes tensões entre a Jordânia e o Israel, países com longa história de conflitos. Além de Amman, Jerusalém também é uma cidade-chave em contexto de tensões internacionais relacionadas ao conflito israelense-palestino. Em 1988, a Jordânia já havia declarado oficialmente que Jerusalém Oriental era a capital da Palestina, posição que o regime de Amman ainda defende.
Ataque em Amã: Polícia Jordânia procura atirador que atirou contra embaixada israelense
Um atirador solitário foi neutralizado após abater um policial em Amã, capital da Jordânia, localizada na região do Oriente Médio. De acordo com a agência de notícias estatal Petra, novas investigações estão em curso para determinar as circunstâncias do ataque.
Testemunhas que presenciaram o incidente afirmaram que uma zona de contenção já havia sido estabelecida em uma área perto da embaixada de Israel antes de os tiros serem disparados, e que ambulâncias foram enviadas ao local. O ocorrido ocorreu no bairro de Rabiah, próximo da mencionada embaixada israelense, região conhecida por ser um ponto de manifestações contra Israel.
A Jordânia tem uma população de aproximadamente 12 milhões de habitantes, sendo uma parcela significativa de origem palestina, uma vez que muitos deles ou seus familiares foram forçados a deixar ou fugir da área na época da criação do Estado de Israel, em 1948. Muitos ainda possuem familiares residindo do outro lado do Rio Jordão. A população local tem uma visão complexa em relação ao tratado de paz com Israel, considerando a normalização de relações como uma traição aos direitos dos palestinos que residem na Jordânia.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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