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Espera-se avanços na cooperação tributária internacional sobre transparência e taxação dos super-ricos, visando justiça tributária global.
O secretário da Receita Federal, João Silva, destacou em entrevista coletiva realizada hoje (26) a importância da tributação justa e eficiente para o desenvolvimento econômico do país. Silva ressaltou que a tributação é essencial para garantir recursos necessários para investimentos em áreas prioritárias, como saúde e educação.
Além disso, o presidente do Banco Central, Carlos Santos, enfatizou a necessidade de uma reforma tributária ampla para simplificar o sistema de impostos no Brasil. Santos afirmou que a complexidade da taxação atual dificulta o ambiente de negócios e prejudica a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. tributação internacional
Tributação: Diálogo Global e Justiça Fiscal
Graças à nossa vontade política coletiva, este G20 marcará o início de um novo diálogo global sobre justiça tributária. O progresso alcançado na troca de ideias de maneira franca e transparente durante a 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 é notável. A reunião teve início no Rio de Janeiro, sob a presidência brasileira do G20, que coordena os debates. Durante dois dias, as delegações discutirão uma variedade de questões e esperam aprovar uma declaração final que sirva como ponto de partida para discussões futuras.
A expectativa é que o documento avance na discussão sobre a tributação dos super-ricos, uma prioridade para o Brasil. A proposta brasileira de coordenar a adoção de um imposto mínimo de 2% enfrenta resistências, como a manifestada pela secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen. Ela defende que cada governo lide com a questão internamente, mas apoia um sistema tributário mais progressivo para garantir uma contribuição justa dos indivíduos de alta renda.
Haddad enfatizou a importância da cooperação tributária internacional para evitar que os super-ricos explorem as vulnerabilidades nacionais. Ele destacou os esforços de vários países, incluindo o Brasil, em fortalecer suas capacidades fiscais enquanto buscam justiça social e serviços públicos de qualidade. O ministro também mencionou a reforma tributária brasileira, aprovada no ano passado, que unificou o ICMS e o IPI com outros tributos para simplificar o sistema e redistribuir a carga tributária de forma mais equitativa.
Essas mudanças, baseadas em princípios de cooperação internacional, terão um impacto redistributivo significativo, reduzindo o custo de vida das pessoas mais pobres. O aumento da progressividade da tributação direta e o aperfeiçoamento do sistema são passos importantes rumo a uma tributação mais justa e eficiente. A busca por transparência e cooperação global é essencial para garantir que os super-ricos contribuam de forma justa e que os sistemas tributários não sejam explorados em detrimento da sociedade como um todo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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