Medida de compensação para compensar isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, não inclui alugueis, da renda superior total da declaração salário não impostos.
Em um esforço para equilibrar a arrecadação de impostos com a necessidade de reduzir a pressão fiscal sobre a classe trabalhadora, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma reestruturação nas alíquotas do imposto sobre a renda. Segundo ele, a intenção é não afetar os contribuintes que já pagam uma parcela significativa do seu imposto em relação à sua renda.
O governo pretende que os trabalhadores de classes mais baixas e médias, que paga menos do que 10% do seu total de renda em impostos, sejam os principais beneficiados com essa mudança. Isso significa que eles deverão complementar o pagamento até alcançar esse valor mínimo, evitando assim que o imposto se torne um peso excessivo para suas contas. No entanto, o ministro ressaltou que a regra não deve afetar o contribuinte que já paga mais de 10% da sua renda em impostos, considerando que esses já estão sobrecarregados com a tributação.
Impostos: uma visão geral
Aumentos na renda superior a R$ 50 mil por mês, ou seja, R$ 600 mil por ano, visam a tributação de parcelas da renda que escapam da tributação. Essa nova medida visa garantir que o governo ‘feche a conta’ e que a compensação seja eficaz. A alíquota efetiva de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês busca compensar a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil por mês. Com isso, os contribuintes com rendimentos nesse valor podem pagar menos imposto, uma vez que recebem a maior parte de sua renda por outras fontes menos tributadas, como dividendos.
Impostos: uma análise detalhada
A proposta inclui uma rampa para beneficiar, em menor grau, aqueles que recebem até R$ 7,5 mil. Abaixo desse valor, a isenção de Imposto de Renda será limitada àqueles que efetivamente ganham até esse valor por mês. Com isso, haverá uma faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, que deixarão de pagar o imposto. Quem recebe até cerca de R$ 7,5 mil pagará um pouco menos do que pagava anteriormente.
Impostos: implicações
Segundo Haddad, a medida visa garantir que a compensação seja eficaz e que o governo ‘feche a conta’. A alíquota efetiva de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês visa compensar a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil por mês. A medida visa reduzir a carga tributária para os contribuintes com rendimentos nesse valor, uma vez que recebem a maior parte de sua renda por outras fontes menos tributadas, como dividendos.
Fonte: @ PEGN
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