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STF condena Antônio Cláudio Alves Ferreira a 17 anos de prisão por destruir relógio doado a Dom João 6º no Palácio do Planalto.
O Supremo Tribunal Federal sentenciou a 17 anos de prisão Antônio Cláudio Alves Ferreira. Ele danificou um relógio doado a Dom João 6º durante os atos golpistas de 8 de janeiro no Palácio do Planalto. A condenação foi noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo.
O réu condenado, Antônio Cláudio Alves Ferreira, foi acusado de destruir um relógio histórico durante os eventos golpistas de 8 de janeiro no Palácio do Planalto. A sentença de 17 anos imposta pelo Supremo Tribunal Federal reflete a gravidade do crime cometido.
Condenado por Atos Golpistas no Palácio do Planalto
Durante os atos golpistas de 8 de janeiro, um relógio doado pela Corte Francesa foi destruído em meio à turbulência. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que condenou o réu a 17 anos de prisão. As acusações incluíam associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado com substância inflamável contra o patrimônio da União.
Moraes baseou sua decisão em depoimentos de testemunhas levadas pelo Ministério Público, além de vídeos e fotos feitas durante os eventos. O ministro Cristiano Zanin concordou com a condenação, mas discordou da pena, sugerindo 15 anos de prisão. Por outro lado, os ministros André Mendonça e Dias Toffoli defenderam penas mais brandas.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, teve uma opinião divergente e considerou o réu inocente do crime de abolição violenta do Estado democrático de Direito. Entre os ministros que apoiaram integralmente o voto do relator estão Flávio Dino, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A sentença final refletiu a complexidade dos atos golpistas no Palácio do Planalto e a gravidade dos crimes cometidos pelo condenado.
Fonte: © Conjur
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