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Suspeito detido em flagrante ao retirar arma em unidade dos Correios em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense; confronto com policiais e traficantes.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Uma operação conjunta entre as forças de segurança resultou na captura, na terça-feira (16), de um indivíduo acusado de contrabandear um fuzil antidrone. O homem foi pego em flagrante enquanto tentava adquirir a arma em uma agência dos Correios em Duque de Caxias, na região metropolitana.
O rifle antidrone apreendido estava escondido em uma encomenda vinda do exterior, e a ação foi fruto de uma investigação que durou meses. A utilização de antidrones de forma ilegal é uma preocupação crescente para as autoridades, que estão intensificando os esforços para coibir o tráfico de armas e equipamentos proibidos.
Uso Crescente de Fuzis Antidrone por Facções do Crime Organizado
Segundo informações da Polícia Federal, a operação teve início após a Receita Federal detectar uma remessa internacional proveniente da Ásia contendo equipamentos de alta tecnologia. A posse, comercialização ou utilização de fuzis antidrone requerem autorização específica da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações.
A tecnologia antidrones tem sido cada vez mais empregada em diferentes cenários, como nos Jogos Olímpicos de Paris e em zonas de conflito armado. Seu propósito principal é identificar, desabilitar ou até mesmo controlar as rotas desses dispositivos aéreos não tripulados.
De acordo com as autoridades policiais, o emprego de fuzis antidrone tem se intensificado entre as facções do crime organizado, que os utilizam para neutralizar equipamentos de segurança pública e de grupos rivais. Recentemente, um suspeito foi detido em Nova Iguaçu e encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para as devidas providências legais.
Na semana passada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação acerca do uso de drones em um confronto envolvendo traficantes na zona norte da cidade. Denúncias de moradores apontaram que criminosos estavam empregando esses dispositivos para monitorar e atacar alvos ligados a facções rivais.
A inteligência policial, no entanto, declarou que não foram encontradas evidências que corroborassem tais alegações nos canais de informação disponíveis. A investigação está a cargo da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos, que continua apurando a veracidade das imagens e não descarta a possibilidade de manipulação das mesmas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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