Defesa busca enquadrar como violência de gênero caso de tapa no rosto registrado no Centro de Flagrantes com Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Um homem foi preso em flagrante, mas não teve seu nome divulgado, após atravessar uma barreira que impedia o tráfego de motoristas e pedestres por uma via que estava sendo higienizada por profissionais da limpeza pública em 06 de fevereiro, data em que a ação policial ocorreu. A medida foi adotada para garantir a segurança de todos os envolvidos na operação de limpeza.
A prisão do homem, um verdadeiro desafio para a autoridade pública, foi motivada pela falta de compromisso com as regras de segurança estabelecidas. O carregador da equipe de limpeza, responsável pela manutenção da via, também pode ter sido convidado a participar da operação para garantir a eficácia da medida, apesar de não haver informações sobre sua participação.
Homem motorista agrediu mulheres que trabalhavam na rua
O homem, que também era motorista, agrediu as mulheres com um tapa no rosto, enquanto atropelava cones, proferindo xingamentos contra elas e suas colegas de trabalho. O caso foi registrado na manhã de hoje, e as vítimas denunciaram o ocorrido.
Homem atropelou cones e agrediu mulheres
Ana Paula Barreira, repórter da TV Antena 10, entrevistou uma das mulheres que trabalhava no local e contou que o homem atropelou cones, proferiu xingamentos e a agrediu com um tapa no rosto. Ela desmaiou e caiu no chão, machucando-se. Seu celular quebrou na queda.
Homem defendeu o carro com violência
Charlene da Conceição, outra vítima, contou que o homem chegou a passar com o carro em cima de seu pé. ‘A gente estava pegando o lixo e ele simplesmente passou com o carro por cima da gente, no que eu botei a perna ele empurrou’, disse ela.
Homem motorista alegou que não machuque o carro
O pai do homem, que estava no carro, defendeu o carro e disse ‘não machuque o meu carro’. A advogada do grupo de vítimas disse que buscará tornar o caso um Boletim de Ocorrência, e acredita que o caso possa ser enquadrado como violência de gênero.
Centro de Flagrantes e Delegacia da Mulher
O autor foi conduzido para a Central de Flagrantes, e as vítimas foram convidadas a comparecer à Delegacia da Mulher para dar depoimento. A advogada do grupo disse que se for entendido que o caso é de violência de gênero, o caso deixará de ser um Termo Circunstanciado de Ocorrência e se tornará um procedimento criminal.
Lesão corporal e violência contra o gênero feminino
A advogada disse que buscará comprovar a lesão corporal e enquadrar o caso como violência contra o gênero feminino. ‘Vamos até o IML para fazer o exame e enquadrar como lesão corporal’, disse ela. ‘Elas estavam em vulnerabilidade por estarem trabalhando naquele momento e por serem mulheres.’
Fonte: © A10 Mais
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