Tecnologia de reconhecimento biométricos é usada para coleta de dados íris, que ajuda a distinguir humanos de bots em redes sociais, combatendo perfis falsos e protegendo identidade digital.
A chegada da A World ao Brasil, projeto de Sam Altman, CEO da OpenAI, foi marcada por uma proposta inovadora: escanear a íris da população. Este objetivo se destaca ao promover a diferenciação entre seres humanos e robôs gerados pela inteligência artificial. Neste contexto, a identidade humana se torna um elemento crucial, uma vez que a tecnologia visa auxiliar na prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, contribuindo para uma identificação mais precisa.
O foco da A World, que visa escanear a íris da população, não tem o propósito de criar uma base de dados de íris, mas sim de estudar a identidade de cada pessoa a partir de dados biométricos. Assim, o projeto não pretende submeter os brasileiros a escaneamento de íris. O objetivo é compreender melhor a identidade humana a partir da inteligência artificial, garantindo um futuro mais seguro em termos de autenticidade digital.
Identidade: A Nova Fronteira da Tecnologia
Conheça a World, uma rede de identificação digital que promete revolucionar a forma como vivemos. Fundada por Altman e Alex Blania, a empresa busca criar um novo índice de identidade para o mundo. A ideia é simples: coletar íris de brasileiros em pontos específicos da cidade de São Paulo e criar uma sequência numérica única para cada usuário. É um passaporte digital que virou realidade, graças à ferramenta de reconhecimento da World.
Identidade: O Desafio de Coleta
A World começa a coletar as íris em 500 locais específicos da cidade de São Paulo, sem detalhar como são esses locais. O registro é gratuito e pode ser feito por qualquer pessoa interessada. A empresa afirma que os endereços estarão disponíveis a partir desta quarta-feira em seu site. Além disso, a World não detalhou como são e quais são esses locais de coleta, mas disse que eles estarão espalhados em alguns shoppings da cidade, mas no futuro, outros locais em todo o Brasil.
Identidade: A Importância da Segurança
A sequência numérica gerada a partir da foto funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível. A World vem sendo criticada pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World. Isso porque o usuário não precisa compartilhar nome, número de telefone, e-mail nem endereço.
Identidade: A Tecnologia por Trás
A ‘foto’ da íris da pessoa é tirada com a câmera Orb e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida. Segundo a organização, os usuários não precisam compartilhar informações pessoais. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World. Veja como é feita a coleta: primeiro, os interessados devem baixar um aplicativo, chamado World App; em seguida, é preciso agendar um horário em um dos locais de verificação; depois, ela deve ir presencialmente até este local para que a câmera Orb capture uma imagem de alta resolução da íris; após o registro, a ‘foto’ é criptografada de ponta-a-ponta, enviada ao celular da pessoa e deletada da Orb, segundo a organização.
Identidade: A Ambição da World
As ambições da empresa vão além e ela afirma que governos ao redor do mundo podem utilizar sua tecnologia em ‘processos democráticos globais’. A iniciativa também defende que sua ferramenta pode abrir caminho para a criação de uma renda básica universal. A World é uma rede de identificação digital, e seus fundadores afirmam que ela vai estimular a inclusão financeira em todo o mundo. A iniciativa alega que o escaneamento de íris é o único meio seguro de determinar a identidade de alguém entre bilhões de pessoas.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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