Influenciadores compartilham o impacto das redes sociais em sua saúde emocional, vulnerabilidade e bem-estar, destacando a exposição e críticas nas plataformas digitais.
A saúde mental é um tema cada vez mais relevante em nossa sociedade, e a exposição nas redes sociais é um fator que pode ter um impacto significativo nela. Com a crescente presença de influenciadores digitais, a discussão sobre a relação entre saúde mental e uso das redes sociais tem ganhado força, especialmente com os depoimentos pessoais de grandes nomes que compartilham suas experiências.
É importante ressaltar que o uso constante das redes sociais pode ter efeitos tanto positivos quanto negativos na saúde psicológica e no bem-estar emocional. A exposição excessiva a conteúdo negativo pode levar a sentimentos de ansiedade e depressão, enquanto que a conexão com amigos e familiares pode proporcionar um senso de pertencimento e apoio. Além disso, é fundamental encontrar um equilíbrio saudável entre o uso das redes sociais e a vida offline para manter a saúde mental em dia.
Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental
As redes sociais oferecem benefícios, como conexão e acesso à informação, mas também podem trazer desafios que afetam a saúde mental. Além disso, para alguns influenciadores, compartilhar suas experiências com saúde mental, como lutas contra a depressão ou ansiedade, pode servir de inspiração para seus seguidores, promovendo empatia e normalizando a busca por tratamento. No entanto, a exposição nas redes sociais pode aumentar a vulnerabilidade a críticas, comentários ofensivos e cyberbullying, o que pode gerar um impacto direto na saúde mental, como depressão e ansiedade.
A saúde emocional e o bem-estar emocional também podem ser afetados pela exposição nas redes sociais. Mesmo para usuários comuns, a possibilidade de receber comentários negativos ou ser alvo de bullying online pode afetar significativamente o bem-estar, a ponto de preocupar profissionais da saúde, inclusive sobre como aumentam o risco de comportamentos suicidas. O cyberbullying é uma das maiores ameaças nas redes sociais, especialmente entre adolescentes e jovens. O assédio online, a exposição pública e os ataques constantes podem agravar sentimentos de solidão, depressão e ansiedade, levando ao aumento do risco de suicídio.
Consequências do Cyberbullying e da Exposição nas Redes Sociais
Casos de assédio digital estão diretamente ligados ao agravamento de distúrbios emocionais, e várias vítimas de cyberbullying recorreram ao suicídio como forma de escapar da dor emocional causada pela violência virtual. Além disso, as redes sociais também podem expor usuários a conteúdos sensíveis ou perturbadores relacionados ao suicídio, como postagens explícitas ou vídeos que glorificam, romantizam ou incentivam o comportamento suicida. Todo esse cenário colaborou para o surgimento de ações como o Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, realizada anualmente durante o mês de setembro.
O objetivo principal do Setembro Amarelo é quebrar o tabu em torno do tema e promover o diálogo sobre saúde mental, incentivando as pessoas a buscarem ajuda. A campanha começou em 2015 no Brasil, por iniciativa da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). A escolha de setembro é em referência ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado no dia 10 de setembro. Os objetivos da campanha são sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância de discutir o suicídio, informar sobre formas de prevenção e serviços de apoio disponíveis, reduzir o estigma associado ao tema, incentivando as pessoas a procurarem ajuda sem medo de julgamento.
Fonte: @Olhar Digital
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