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Instituto vê operação conjunta policial com mandados de prisão inócuos e perda de tempo na recuperação de provas e busca e apreensão.
Propaganda Apesar de favorável, a ‘Operação Divulgação’ chega com atraso, de acordo com a associação de investidores Instituto Empresa.
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Americanas: Operação conjunta da polícia resulta em busca e apreensão
Na operação realizada nesta quinta-feira (27), cerca de 80 policiais federais participaram da ação que tinha como alvo os ex-diretores das Americanas. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, porém sem sucesso, e 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos ex-diretores da empresa, situadas no Rio de Janeiro. A ação foi saudada pela organização, que destacou a colaboração entre a Polícia Federal, a Comissão de Valores Mobiliários e o Ministério Público Federal na investigação das fraudes ocorridas na Lojas Americanas (AMER3).
O Instituto Empresa expressou preocupação com a demora na realização da busca e apreensão, alertando que isso poderia ter prejudicado a recuperação de provas importantes, que talvez já tenham sido destruídas ou ocultadas. A situação levanta questões sobre a eficácia das medidas tomadas e a urgência em garantir a integridade das investigações.
A repercussão da operação da PF nas ações da Americanas tem sido significativa, com a AMER3 sofrendo uma queda acentuada desde a revelação das fraudes. A busca pelos ex-CEO e ex-diretora foragidos ganhou destaque, com seus nomes indo parar na lista da Interpol. A defesa do ex-diretor da Americanas contestou a necessidade da operação da PF, alegando que a ação foi desnecessária.
O presidente do Instituto, Eduardo Silva, comentou sobre a natureza dos fraudadores, ressaltando a importância de garantir a segurança das provas e evidências para a investigação. Ele também destacou a falta de novidades que justificassem a urgência dos mandados de prisão, levantando questionamentos sobre a eficiência das medidas adotadas.
Além disso, o Instituto informou que a operação ocorreu logo após solicitações de investigações feitas aos órgãos americanos, como o Departamento de Justiça (DOJ) e a Comissão de Valores Americanas (SEC), sobre o escândalo envolvendo a Companhia. A associação de investidores, representada pelo escritório de advocacia Lobo de Rizzo, busca garantir que as práticas de governança corporativa das empresas brasileiras sejam transparentes e confiáveis.
As investigações nos EUA visam não apenas os diretores, mas também os controladores da Americanas, em uma tentativa de responsabilizar todos os envolvidos nas fraudes. A expectativa é que as ações dos investidores resultem em medidas que promovam a confiança no mercado financeiro e garantam a proteção dos acionistas lesados.
Fonte: @ Info Money
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