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Rhaiana denuncia abordagem desproporcional racial feita por PMs armados ao filho e amigos negros de diplomatas de diferentes países.
A abordagem realizada por policiais militares a três adolescentes negros na porta de um prédio em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, está sendo investigada pelas polícias Civil e Militar para averiguar possíveis excessos.
Além disso, as autoridades estão em ação para garantir que situações como essa não se repitam, promovendo uma abordagem policial mais consciente e respeitosa em todas as comunidades da cidade.
Abordagem Policial: Relato de Rhaiana Rondon
Rhaiana Rondon, mãe do menino branco presente na situação, denuncia uma abordagem policial considerada ‘desproporcional, racial e criminosa’. O relato, divulgado por Guga Noblat, seu cunhado e jornalista, expõe a ação dos policiais de forma contundente.
Segundo Rhaiana, os três adolescentes negros, amigos de seu filho, são filhos de diplomatas de diferentes países. Um vídeo mostra os policiais chegando com armas em punho e abordando os jovens contra a parede. A abordagem, feita por PMs armados, gerou desconforto e indignação.
Os adolescentes estrangeiros, segundo o relato de Rhaiana, não compreenderam as ordens dos policiais devido à barreira linguística. Somente após a intervenção do filho dela, explicando a situação, os policiais perceberam o equívoco e os liberaram. A orientação dada foi para evitar futuras abordagens, a fim de evitar constrangimentos.
A Polícia Militar, por meio de sua assessoria, afirmou que os agentes possuíam câmeras corporais e que as imagens serão analisadas para verificar possíveis excessos durante a ação. A formação dos policiais inclui disciplinas como Direitos Humanos e Ética, visando garantir abordagens respeitosas e dentro da legalidade.
Já a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), iniciou uma investigação após a repercussão do caso. Os agentes buscarão ouvir os adolescentes abordados, a fim de esclarecer os detalhes da abordagem policial ocorrida na Rua Prudente de Moraes. A comunidade aguarda por respostas e medidas que evitem abordagens desproporcionais no futuro.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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