Conflito de interesses envolve Alexsandro Broedel, que teria contratado serviços técnicos de seu sócio por R$ 13,4 milhões em movimentações financeiras, desencadeando medidas judiciais e controles internos.
Um caso de fraude envolvendo o Itaú desvenda uma trama de irregularidades financeiras profundas, com um ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel, acusado de agir em benefício próprio, violando políticas internas e regulamentação do banco. As ações do executivo resultaram em um ‘grave conflito de interesses’, em contratações de pareceres técnicos, o que sugere uma gestão administrativa questionável.
De acordo com o Itaú, as irregularidades administrativas foram amplamente documentadas, evidenciando que o ex-diretor financeiro agiu com falta de transparência e honestidade, causando danos potenciais à reputação e ao patrimônio do banco. Além disso, essas práticas sugerem que houve gestão financeira inadequada, com foco em benefícios pessoais em vez da sustentabilidade do negócio. Fraude como esta não só compromete a confiança do público, mas também pode ter consequências legais e financeiras graves para o banco e seus funcionários.
Fraude no Itaú: Executivo suspenso após suspeitas de irregularidades
O ex-CFO do Itaú, Broedel, teria contratado 40 pareceres da empresa Care entre 2019 e 2024, com valores totais de R$ 13,26 milhões. No entanto, não foi informado sobre sua relação com os sócios da Care, Eliseu Martins e seu filho Eric Martins, que também são sócios da Broedel Consultores desde 1998.
A fraude foi descoberta após o banco realizar uma revisão das movimentações financeiras em conta-corrente e identificar que Broedel e a Broedel Consultores receberam 56 transferências da Care e de outra empresa de Eliseu Martins, a Evam. De acordo com o Itaú, 23 transferências que somam R$ 4,86 milhões foram feitas em datas próximas às dos pagamentos do banco à Care.
Isso levou a instituição a concluir que o executivo recebia um rebate de cerca de 40% ao contratar os pareceres da Care. Além disso, o banco não localizou 20 dos 40 pareceres e quatro deles foram pagos antecipadamente.
O Itaú protocolou um protesto pedindo uma indenização de R$ 6,6 milhões, valor referente aos pareceres não encontrados e não entregues, além de uma indenização de R$ 4,86 milhões, valor que teria sido transferido pela Care e pela Evam a Broedel.
Os conflitos de interesses e a gestão administrativa do Itaú foram questionados, já que Broedel não informou sobre sua relação com os sócios da Care. Além disso, as irregularidades financeiras e a falta de controles internos também foram identificadas.
A fraude foi relatada ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que podem decidir investigar o caso. O Itaú também pediu a anulação da aprovação das contas de Broedel de 2021 a 2023, que seria necessária para que o banco possa recuperar valores que, segundo a instituição, foram pagos de maneira indevida.
A fraude e as irregularidades financeiras foram descobertas após uma revisão das movimentações financeiras em conta-corrente. O Itaú também identificou que 23 transferências que somam R$ 4,86 milhões foram feitas em datas próximas às dos pagamentos do banco à Care.
O ex-CFO teria recebido um rebate de cerca de 40% ao contratar os pareceres da Care. Além disso, o banco não localizou 20 dos 40 pareceres e quatro deles foram pagos antecipadamente.
O Itaú protocolou um protesto pedindo uma indenização de R$ 6,6 milhões, valor referente aos pareceres não encontrados e não entregues. Além disso, a instituição pediu uma indenização de R$ 4,86 milhões, valor que teria sido transferido pela Care e pela Evam a Broedel.
As informações reunidas pelo Itaú também foram repassadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que podem decidir investigar o caso. Em assembleia geral extraordinária, o banco ainda pediu a anulação da aprovação das contas de Broedel de 2021 a 2023.
O ex-CFO disse que as acusações são ‘infundadas e sem sentido’ e que tomará as ‘medidas judiciais cabíveis’. Além disso, afirmou que ‘os serviços mencionados eram do conhecimento do Itaú e requeridos por diferentes áreas do banco’.
Fonte: @Baguete
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