Itaú Unibanco registra lucro recorde e prevê cenário favorável para crédito, com patrimônio líquido e cenário macroeconômico auspicioso.
O Itaú Unibanco fechou o terceiro trimestre de 2024 com um lucro líquido recorrente de R$ 10,6 bilhões, uma variação de 18,1% em relação ao período equivalente de 2023. A instituição financeira superou suas marcas, conquistando indicadores robustos e demonstrando força no mercado.
Com o resultado, o Itaú Unibanco fortaleceu sua posição no mercado financeiro e destacou-se por sua capacidade de gerar lucro. O banco tem uma longa história de credibilidade e confiabilidade, sendo reconhecido por sua capacidade de oferecer soluções financeiras inovadoras e de alta qualidade. A instituição também tem uma forte presença no mercado, com uma rede de agências e serviços ampla e diversificada. Dessa forma, o Itaú Unibanco é um dos principais fornecedores de crédito do país, oferecendo uma variedade de produtos financeiros, desde empréstimos até cartões de crédito.
Crédito: O Itaú Embalado por Retorno de 22,7%
A temporada de balanços dos grandes bancos privados chegou ao fim, e o Itaú destacou-se por sua perspectiva otimista, em contraste com o tom mais cauteloso de Santander e Bradesco, diante do cenário macroeconômico. Para Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, não há mudanças no apetite do banco, mesmo com a necessidade de estar atento a mudanças adversas. Ele enfatiza que, com as informações disponíveis, o cenário parece bastante benigno. Nesse contexto, a carteira de crédito do banco somou R$ 1,27 trilhão no trimestre, um acréscimo de 9,9%.
Dentro dessa expansão, as pessoas físicas tiveram uma participação de 5,1%, totalizando R$ 428,7 bilhões. Já as micro, pequenas e médias empresas cresceram 12,3%, para R$ 206,3 bilhões. Em contrapartida, as grandes empresas tiveram um aumento de 14,4%, chegando a R$ 411,2 bilhões. O índice de inadimplência de 90 dias registrou o valor de 2,6%, o menor nível histórico e mesmo inferior ao período pré-pandemia.
A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) recuou 7,1%, para R$ 8,5 bilhões. Além disso, o custo de crédito de R$ 8,2 bilhões representou uma redução anual de 11%. É relevante mencionar que houve um impacto positivo de R$ 500 milhões em decorrência da recuperação de créditos relacionados ao caso da Americanas.
Segundo o CEO, o Itaú continua a ver uma performance favorável e controlada na inadimplência, graças ao crescimento, massa salarial, comprometimento de renda e desemprego baixo. Além disso, ele destaca a evolução positiva nos indicadores de crédito. No entanto, Maluhy ressalta que, à medida que a carteira cresce e o ciclo se materializa, as provisões e perdas tendem a se ajustar.
Fonte: @ NEO FEED
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