Londres receberá o Lide Brazil Conference, reunindo líderes políticos, empresariais e investidores para debater desenvolvimento sustentável, inovação financeira e transição energética.
De 28 a 30 de outubro, Londres será palco de um dos mais importantes eventos do ano: a Lide Brazil Conference. Esse encontro reunirá líderes políticos, empresariais e investidores para discutir questões cruciais que moldam o futuro do Brasil e sua relação com o cenário global, como desenvolvimento sustentável, inovação financeira, agronegócio, transição energética e novas oportunidades de investimento no Brasil e no Reino Unido.
A Lide Brazil Conference promete ser um evento imperdível, com uma programação repleta de seminários, palestras e conferências que abordarão os principais desafios e oportunidades do Brasil no cenário global. A inovação financeira será um dos temas centrais, com especialistas discutindo as últimas tendências e tecnologias que estão transformando o setor. Além disso, a conferência também contará com a presença de líderes políticos e empresariais que compartilharão suas visões sobre o futuro do Brasil e sua relação com o Reino Unido.
Eventos e a Dupla Moral da Imprensa
A imprensa brasileira tem sido criticada por sua dupla moral ao promover eventos semelhantes aos que critica quando outros os organizam. Jornais como a Folha de S.Paulo, UOL, Valor, Estadão e O Globo promovem seminários e palestras com nomes ilustres, buscando patrocínios e integrando seus catálogos de serviços de comunicação. No entanto, quando outros organizam eventos semelhantes, a imprensa os acusa de tráfico de influência, improbidade e outras suposições criminosas.
A diferença parece ser a presença de personalidades do Judiciário nos eventos. A imprensa desperdiça tempo acossando a difusão do conhecimento, escolas e eventos acadêmicos, em vez de perseguir as coisas erradas do país, como disse Otavio Frias de Oliveira. Isso é um paradoxo para um país que tem na deficiência da cultura e ensino sua maior vulnerabilidade.
Dois Peso e Duas Medidas
A imprensa parece ter dois pesos e duas medidas ao julgar os eventos. Neymar pode faturar milhões mostrando como chutar uma bola, enquanto Tiririca pode ficar rico falando bobagens. Diretores de jornais podem ganhar um bom dinheiro em palestras ou eventos, mas um juiz que ralou a vida inteira para adquirir conhecimento e sabedoria não pode receber uma paga para transmitir seu conhecimento em eventos acadêmicos.
A suposição de que o juiz favorecerá quem patrocina um evento de uma empresa de comunicação é cômica. É como se um juiz que decide causa que envolve bilhões fosse vender sua decisão em troca de uma passagem de avião ou uma diária de hotel. A imprensa defende ardorosamente suas pautas empresariais, tanto em suas páginas como em audiências nos tribunais.
Agendas Paralelas
Os ataques a eventos de que juízes participam têm pouco a ver com suspeitas sobre a honestidade desses protagonistas. Trata-se apenas da reprodução do modelo que deu cria ao esquema apelidado ‘lavajato’, quando se tornou imperativo emparedar o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. A imprensa pede revanche por interesse inconfessáveis, querendo voltar ao poder junto com os titeriteiros que manipularam a opinião pública com a ilusão de uma falsa luta do bem contra o mal.
É por isso que Neymar pode faturar com seus chutes; Tiririca com suas piadas; mas um juiz não pode receber por uma palestra — o que é claramente permitido legalmente. A imprensa parece ter uma agenda paralela ao promover eventos semelhantes aos que critica, enquanto defende suas pautas empresariais e busca manter seu poder e influência.
Eventos e Desenvolvimento Sustentável
A imprensa também promove eventos relacionados ao desenvolvimento sustentável, inovação e transição energética. No entanto, esses eventos são frequentemente criticados por serem patrocinados por empresas que têm interesses financeiros em jogo. A imprensa parece ter uma visão curta ao promover esses eventos, sem considerar as consequências a longo prazo.
A transição energética é um exemplo disso. A imprensa promove eventos que defendem a transição para fontes de energia renováveis, mas não considera as consequências econômicas e sociais dessa transição. A imprensa também não considera as oportunidades que a transição energética pode trazer, como a criação de novos empregos e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Conclusão
A imprensa brasileira tem uma dupla moral ao promover eventos semelhantes aos que critica quando outros os organizam. A imprensa parece ter uma agenda paralela ao promover eventos que defendem suas pautas empresariais e busca manter seu poder e influência. A imprensa também promove eventos relacionados ao desenvolvimento sustentável, inovação e transição energética, mas não considera as consequências a longo prazo. É importante que a imprensa seja mais transparente e honesta em suas ações e não tenha uma visão curta ao promover eventos que podem ter consequências negativas a longo prazo.
Fonte: © Conjur
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