Jovem da favela do Bugre, em São Vicente, morreu após ser atropelado pela PM. Local é famoso por projetos sociais e seu lixão, um problema ecológico em uma comunidade marginalizada, onde o futebol de rua é um esporte popular.
Na Baixada Santista, um jovem chamado Vinícius Fidelis Santos de Brito lutou por sonhos. Ele era filho de pais, irmão de irmãos e, em seu tempo livre, gostava de jogar futebol em um projeto social que, infelizmente, não contou com a continuidade necessária. Um outro sonho dele era se tornar um funkeiro, mas sua vida foi tragada por realidades amargas.
Na favela onde cresceu, Vinícius foi mais uma vítima da violência. Em uma ação da polícia militar na região que foi alvo da Operação Verão, no início do ano, ele perdeu a vida, deixando para trás uma comunidade vulnerável e um sentimento de perda profundo. Sua morte foi apenas uma das 56 vítimas da Baixada Santista nesse contexto. O legado de Vinícius é um lembrete da importância de buscar soluções pacíficas para os problemas da favela.
O Impacto da Violência Policial em uma Comunidade Vulnerável
A favela do Bugre, localizada em São Vicente, é um exemplo da vulnerabilidade de comunidades como essa, onde a falta de oportunidade é um grande desafio. Os habitantes, muitas vezes marginalizados, lutam para sobreviver em condições precárias. Fotos: Aline Silvério
O jovem Vinícius Fidelis Santos de Brito, morto a tiros por policiais militares, deixou sua marca em uma comunidade que o conhecia como um jovem com sonhos. Ele alimentava ao menos dois sonhos: ser jogador de futebol e funkeiro. ‘Quando era novão, subia direto no campinho lá em cima pra jogar bola, era projeto social. Hoje em dia não tem mais, está tudo quebrado’, diz um jovem que o conheceu. Fotos: Arquivo pessoal
A favela do Bugre, com 2.667 habitantes, está localizada no berço do funk da Baixada Santista. É a região de MC Primo, morto em 2012 com 11 tiros.
O lixão do Sambaiatuba, onde Vinícius Fidelis Santos de Brito frequentava, virou parque ecológico e oferece cursos de informática, panificação, oficina de costura e futebol. Um projeto social premiado, que acabou, deixou os moradores de quebradas como a favela do Bugre, trabalhando com reciclagem no local.
O jovem assassinado gravou o funk Entre Quatro Paredes, em 2016. Fala de uma novinha que é santa na frente da mãe, mas safada longe dela. Alcançou 563 visualizações em oito anos.
A favela do Bugre é a 13ª em número de habitantes entre as favelas de São Vicente, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, durante a Operação Verão, José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morreu na Avenida Sambaiatuba, na Vila Jockey Clube, em São Vicente. Segundo a versão oficial, policiais teriam dado ordem de parada ao suspeito, que atirou e tentou fugir a pé. A família da vítima disse à imprensa que José era catador de recicláveis e implorou pela própria vida.
Na noite de 11 de março, dois homens morreram na região durante a mesma Operação Verão. Segundo a versão dos policiais,
Comunidade Marginalizada e Projetos Sociais
A favela do Bugre é um exemplo de uma comunidade marginalizada, onde os moradores lutam para sobreviver em condições precárias. Os projetos sociais, como o do lixão do Sambaiatuba, são fundamentais para a sobrevivência desses jovens.
A falta de oportunidade é um grande desafio para essas comunidades. ‘Lá em cima’ é o histórico lixão do Sambaiatuba, que foi desativado em 2002, virou parque ecológico e oferece cursos de informática, panificação, oficina de costura e futebol. Um projeto social premiado, que acabou, deixou os moradores de quebradas como a favela do Bugre, trabalhando com reciclagem no local.
O jovem Vinícius Fidelis Santos de Brito, morto a tiros por policiais militares, deixou sua marca em uma comunidade que o conhecia como um jovem com sonhos. Ele alimentava ao menos dois sonhos: ser jogador de futebol e funkeiro. ‘Quando era novão, subia direto no campinho lá em cima pra jogar bola, era projeto social. Hoje em dia não tem mais, está tudo quebrado’, diz um jovem que o conheceu.
A favela do Bugre é a 13ª em número de habitantes entre as favelas de São Vicente, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, durante a Operação Verão, José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morreu na Avenida Sambaiatuba, na Vila Jockey Clube, em São Vicente. Segundo a versão oficial, policiais teriam dado ordem de parada ao suspeito, que atirou e tentou fugir a pé. A família da vítima disse à imprensa que José era catador de recicláveis e implorou pela própria vida.
Na noite de 11 de março, dois homens morreram na região durante a mesma Operação Verão. Segundo a versão dos policiais,
Projetos Sociais e Futebol de Rua
A favela do Bugre é um exemplo de uma comunidade que precisa de projetos sociais para sobreviver. O lixão do Sambaiatuba, que foi desativado em 2002, virou parque ecológico e oferece cursos de informática, panificação, oficina de costura e futebol. Um projeto social premiado, que acabou, deixou os moradores de quebradas como a favela do Bugre, trabalhando com reciclagem no local.
O jovem Vinícius Fidelis Santos de Brito, morto a tiros por policiais militares, deixou sua marca em uma comunidade que o conhecia como um jovem com sonhos. Ele alimentava ao menos dois sonhos: ser jogador de futebol e funkeiro. ‘Quando era novão, subia direto no campinho lá em cima pra jogar bola, era projeto social. Hoje em dia não tem mais, está tudo quebrado’, diz um jovem que o conheceu.
A favela do Bugre é a 13ª em número de habitantes entre as favelas de São Vicente, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, durante a Operação Verão, José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morreu na Avenida Sambaiatuba, na Vila Jockey Clube, em São Vicente. Segundo a versão oficial, policiais teriam dado ordem de parada ao suspeito, que atirou e tentou fugir a pé. A família da vítima disse à imprensa que José era catador de recicláveis e implorou pela própria vida.
Na noite de 11 de março, dois homens morreram na região durante a mesma Operação Verão. Segundo a versão dos policiais,
Fonte: @ Terra
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