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A lista de processados inclui Ana Beatriz Nogueira, Camila Pitanga, Patrícia Pillar, Tatá Werneck, Angélica, Ana Hickmann, Marcos Mion, Astrid Fontenelle, Ivete Sangalo, Felipe Neto, Jorge Kajuru e Maria do Rosário por danos morais na 3ª Vara Criminal.
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – O juiz Rudson Marcos, da Justiça de Santa Catarina, decidiu arquivar mais de 160 processos envolvendo artistas, políticos e outras figuras públicas que o criticaram por sua atuação no caso da influenciadora Mari Ferrer.
O magistrado demonstrou tolerância ao optar por encerrar as ações judiciais, promovendo um gesto de respeito à liberdade de expressão. A atitude do juiz foi elogiada por diversos setores da sociedade, evidenciando sua postura imparcial diante das críticas recebidas.
Juiz abre mão de ações por danos morais contra indivíduos
O juiz comunicou ao CNJ que decidiu não dar continuidade aos processos movidos contra pessoas que utilizaram o termo ‘estupro culposo’ em relação ao julgamento do empresário André de Camargo Aranha em 2020. O empresário foi absolvido da acusação de estupro feita pela influenciadora Mari Ferrer em 2018, em um clube de Florianópolis, pela 3ª Vara Criminal da cidade. A sentença foi confirmada em instância superior. A petição para retirada das ações já foi protocolada e aguarda decisão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça e relator do caso.
Lista de processados inclui personalidades conhecidas
Entre os processados estavam atrizes como Ana Beatriz Nogueira, Camila Pitanga e Patrícia Pillar, apresentadores como Angélica e Marcos Mion, além da cantora Ivete Sangalo e o influenciador Felipe Neto. Parlamentares como o senador Jorge Kajuru e a deputada federal Maria do Rosário também estavam na lista. O juiz alegava que a expressão ‘estupro culposo’ causou danos à sua honra e reputação.
Polêmica em torno do termo ‘estupro culposo’
A expressão ‘estupro culposo’ ganhou destaque nas redes sociais como forma de protesto após declarações do promotor do caso. O juiz argumentava que a expressão afetou sua carreira e reputação. O termo, embora não presente no processo, foi utilizado em reportagens.
Consequências das ações judiciais
Alguns processos foram encerrados por falta de recursos, enquanto outros foram arquivados. O juiz e o promotor processaram a jornalista responsável pela reportagem que divulgou a polêmica. Alguns réus, como o vereador Celso Gianazzi, foram condenados a pagar indenizações. Tatá Werneck e Ana Beatriz Nogueira venceram ações movidas pelo juiz, enquanto ele perdeu uma ação contra a atriz Patrícia Pillar.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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