Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram vítimas de quadrilha criminosa em troca de etiquetas em malas com cocaína, resultando em prisão injusta por tráfico internacional.
O magistrado Márcio Augusto de Melo Matos, da 6ª Vara Federal de Guarulhos/SP, julgou uma organização criminosa envolvida em um esquema de contrabando internacional de drogas que levou à detenção indevida do par de brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía na Alemanha, devido a uma substituição de etiquetas nas malas em março de 2023.
A sentença proferida pelo juiz destacou a gravidade do caso, ressaltando a importância de verificar sempre as malas antes de uma viagem internacional. Além disso, enfatizou a necessidade de conscientização sobre os perigos de manipular bagagens de terceiros sem autorização.
Quadrilha Internacional de Tráfico de Drogas em Malas
No desenrolar dos acontecimentos, as malas se tornaram o centro de uma trama criminosa que culminou na detenção de brasileiras em Frankfurt. As bagagens, aparentemente inocentes, escondiam um total de 40 quilos de cocaína, despertando a atenção das autoridades alemãs. A troca das malas em Guarulhos, orquestrada por traficantes inescrupulosos, resultou na prisão injusta das vítimas no exterior.
Operação Colateral e Desmantelamento da Quadrilha
A resposta às prisões arbitrárias veio com a deflagração da ‘Operação Colateral’ pela Polícia Federal. A investigação revelou a atuação de uma quadrilha internacional de drogas, responsável pela adulteração das etiquetas das bagagens em Guarulhos. O tráfico internacional de cocaína, oculto em malas de passageiros inocentes, foi desmascarado, levando à prisão de seis membros do grupo.
Provas e Condenações dos Traficantes
As imagens das câmeras de segurança do aeroporto foram cruciais para comprovar a troca das malas e a participação dos envolvidos no esquema criminoso. O juiz, ao proferir a sentença, destacou a personalidade criminosa dos líderes da quadrilha, que não hesitaram em utilizar passageiros inocentes como ‘mulas’ para o transporte de drogas. A análise de conversas no WhatsApp e vídeos de segurança foi determinante para a condenação dos acusados.
Penas Agravadas e Perdimento de Bens
Os criminosos foram sentenciados por tráfico internacional de drogas, com penas agravadas devido à natureza transnacional das operações. Além das condenações à prisão, foi decretado o perdimento de bens dos acusados, incluindo veículos de alto valor adquiridos com lucros ilícitos. A justiça prevaleceu diante da trama criminosa que utilizava malas como instrumento para o tráfico de cocaína.
Fonte: © Migalhas
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