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Migalhas pediu a operadores do Direito palavras a banir na comunicação jurídica, facilitando o acesso à Justiça.
Desde que assumiu a presidência do Judiciário, o ministro Barroso tem defendido a importância da ‘Juridiquês’ acessível. De fato, a clareza na comunicação jurídica não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir o acesso à Justiça. Mas, falar fácil nem sempre é fácil quando se trata de Juridiquês.
Em um ambiente onde a linguagem jurídica muitas vezes parece um labirinto, simplificar os termos e processos é fundamental. A busca por uma ‘Juridiquês’ mais compreensível não só facilita a vida dos cidadãos, mas também promove a transparência e a eficiência no sistema legal. É preciso descomplicar a Juridiquês para que todos possam realmente entender seus direitos e deveres perante a lei.
Juridiquês: Desafio da Presidência do Judiciário
Para auxiliar na hercúlea missão de simplificar a comunicação jurídica, Migalhas consultou renomados profissionais do Direito sobre quais termos deveriam ser excluídos do vocabulário jurídico de uma vez por todas. Descubra o curioso desfecho dessa pesquisa: Continue Lendo
Desmistificando o ‘Juridiquês’: Iniciativa da Justiça para Acesso à Justiça
Sem data venia: o Judiciário lançou uma nova proposta para tornar a linguagem jurídica mais acessível ao público em geral – o DPE, Dicionário de Péssimas Expressões.
Migalhas, engajado nesse movimento de combate ao ‘juridiquês’, criou o Dicionário de Péssimas Expressões, reunindo sugestões dos leitores para eliminar termos e expressões desnecessariamente complexas do universo jurídico. Por exemplo, em vez de ‘análise perfunctória’, sugere-se usar ‘avaliação superficial’ ou até mesmo o mais informal ‘olhada rápida’.
No entanto, é importante ressaltar que a proposta do Dicionário de Péssimas Expressões, alinhada aos objetivos do CNJ de simplificar a linguagem jurídica, não tem a intenção de abolir o intelectualismo. Pelo contrário, escrever de maneira clara e direta é uma habilidade intelectual, como exemplificado por renomados autores como Machado de Assis e Jorge Amado.
O foco é eliminar a falsa erudição, que muitas vezes acaba tornando o texto obscuro e de difícil compreensão, indo de encontro ao propósito original.
Fonte: © Migalhas
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