Dois brasileiros já foram presos por atos antidemocráticos e associação criminosa armada.
A Justiça da Argentina deu continuidade à cooperação em matéria de justiça entre os dois países. Foragidos brasileiros foram presos com base em pedidos de extradição. Esses indivíduos são acusados de participar de atos antidemocráticos, que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. O episódio ficou conhecido como ‘Dia da Infâmia’.
Os manifestantes não apenas invadiram as sedes dos Três Poderes, mas também promoveram atos de destruição e vandalismo. A Justiça da Argentina deu um passo importante ao mandar prender esses foragidos. Isso mostra a determinação dos governos em combater esses atos antidemocráticos e manter a ordem e a segurança.
Ato Desafiador: Argentina Manda Prender Foragidos por Atos Antidemocráticos
A decisão foi proferida pelo juiz Daniel Rafecas, da 3ª vara Federal da Argentina, após a embaixada brasileira em Buenos Aires encaminhar 63 pedidos de extradição à chancelaria argentina. Os pedidos foram feitos a pedido do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais relacionadas ao caso no STF, que buscam condenar os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A polícia da província de Buenos Aires realizou a prisão de Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, condenado a 17 anos de prisão no Brasil, durante uma patrulha na cidade de La Plata. Joelton havia sido solto em 2022 para cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, e estava proibido de sair do país e teve suspensão de porte de armas e obrigação de entrega do passaporte.
Joelton foi condenado por crimes relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, incluindo tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio tombado e associação criminosa armada. A prisão de Joelton é resultado de um mandado de captura internacional emitido pela Justiça brasileira, que buscou a extradição de foragidos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A decisão do juiz Daniel Rafecas foi fundamentada na necessidade de prevenir a continuação de atos antidemocráticos e proteger a ordem democrática no país. Com informações da Agência Brasil.
A prisão de Joelton é apenas um dos muitos atos de cooperação entre os dois países para combater a ação criminosa. Em 2022, a Argentina já havia extraditado 61 foragidos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A medida visa garantir a aplicação da lei e punir aqueles que se envolveram em atos antidemocráticos. A cooperação internacional é fundamental para combater a criminalidade e proteger a democracia, e o Brasil e a Argentina têm demonstrado o compromisso de trabalhar juntos para alcançar esse objetivo.
Fonte: © Migalhas
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