Autoridades examinaram celular de Liam, incluindo conversas e histórico de ligações, estado de acentuada diminuição e causa da morte.
A morte de Liam Payne, membro do grupo britânico One Direction, continua a ser tema de investigações. Segundo as autoridades argentinas, não há evidências de suicídio. Em comunicado, os investigadores afirmaram que o cantor estava inconsciente no momento da queda, o que leva a especulações sobre a possibilidade de morte por própria mão.
As autoridades também mencionaram que o caso é similar a outros casos de morte voluntária, onde a pessoa toma uma decisão consciente de tirar a própria vida. No entanto, ainda faltam informações sobre o estado mental de Liam Payne no momento da queda. O caso está sob investigação e as autoridades continuam a coletar evidências para determinar as circunstâncias exatas da morte. O suicídio é um tema delicado e somente com uma investigação minuciosa é possível encontrar respostas para questões como essa.
Uma queda sem defesa
O músico Liam Payne foi encontrado morto em 16 de outubro, após uma queda do terceiro andar do hotel CasaSur, em Buenos Aires, Argentina. Embora ainda sejam necessários mais exames médicos para determinar todos os fatores que contribuíram para a morte, a falta de defesa ou reflexo de conservação na queda sugere que Liam não estava plenamente consciente, ou estava em um estado de acentuada diminuição ou abolição da consciência no momento do acidente, conforme afirma a nota médica.
Uma morte desencadeada pela morte
O Ministério Público destaca que, nesse estado, Liam não teria condições de tomar decisões conscientes sobre sua vida, o que afastaria a possibilidade de um ato consciente ou voluntário por parte da vítima. A necrópsia realizada revelou múltiplos traumas e hemorragias internas e externas, sem sinais de defesa ou tentativa de proteção na queda, indicando uma possível inconsciência ou estado alterado.
Um quadro alarmante de consumo
O relatório da Promotoria Nacional Criminal e Correcional revela que Liam tinha vestígios de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito no organismo no momento do acidente. O exame toxicológico indicou um quadro alarmante de consumo prévio que pode ter influenciado seu estado mental e físico no momento do acidente.
Crimes e consequências
A polícia prendeu três suspeitos, acusados de ‘crimes de abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos’. Eles podem enfrentar penas que chegam até 15 anos, conforme informado pelo Ministério Público.
Fonte: @ Hugo Gloss
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