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Presidente se compromete com desenvolvimento sustentável e inclusão socioeconômica, visando tirar o Brasil do Mapa da Fome.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, no dia de hoje (24), a importância de priorizar o combate à fome como uma decisão política fundamental. ‘A fome não é apenas uma questão externa, mas principalmente uma consequência de decisões políticas. Atualmente, o mundo produz alimentos em quantidade mais do que adequada para eliminar a fome. O desafio está em garantir o acesso adequado a esses alimentos‘, afirmou.
Além disso, Lula ressaltou a urgência de abordar questões como insegurança alimentar e subnutrição para combater a carência alimentar de forma eficaz. ‘É essencial enfrentar a insegurança alimentar e a subnutrição para superar a fome e a carência alimentar em nossa sociedade’, enfatizou o presidente.
Compromisso Internacional para Combater a Fome e a Pobreza
Enquanto a fome persiste em muitas partes do mundo, as despesas com armamentos continuam a aumentar, alcançando um valor alarmante de US$ 2,4 trilhões no último ano. Essa disparidade ressalta a necessidade urgente de reorientar os recursos para enfrentar a insegurança alimentar e a subnutrição que afligem milhões de pessoas globalmente.
O presidente, em um evento de pré-lançamento da força-tarefa para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, enfatizou a importância de priorizar a erradicação da fome como um imperativo moral e social. Ele destacou a importância do desenvolvimento sustentável e do acesso equitativo a recursos para garantir a segurança alimentar de todos.
A iniciativa da Aliança Global busca promover um compromisso internacional para apoiar políticas públicas e tecnologias sociais que tenham demonstrado eficácia na mitigação da fome e da pobreza. Entre as abordagens bem-sucedidas estão programas de transferência de renda, alimentação escolar, cadastros de famílias vulneráveis e apoio à agricultura familiar.
A fome, ressaltou o presidente, não é uma condição natural, mas sim um resultado de decisões políticas. Em um mundo onde se discute inteligência artificial, é inaceitável que ainda existam pessoas passando fome devido à falta de compromisso político e social.
A aliança, proposta pelo Brasil no G20, recebeu apoio dos ministros durante um encontro no Rio de Janeiro, marcando o início da adesão dos países. A cúpula de líderes do G20, em novembro, será o palco oficial de lançamento da iniciativa, que visa promover a inclusão socioeconômica e produtiva de comunidades vulneráveis.
A estratégia da aliança envolve a articulação de diversos atores e o compartilhamento de políticas públicas eficazes para combater a fome e a pobreza. A transferência de conhecimento entre países bem-sucedidos nesse combate será fundamental para inspirar e orientar outras nações na busca por soluções sustentáveis.
A gestão da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza será realizada por um secretariado sediado na FAO, em Roma, e em Brasília, com previsão de funcionamento até 2030. O financiamento será compartilhado entre os países participantes, sendo o Brasil responsável por metade dos custos.
A adesão à aliança está aberta a todos os países interessados em unir esforços para promover a segurança alimentar e a erradicação da pobreza. A cooperação internacional e o compromisso com a sustentabilidade são fundamentais para alcançar esses objetivos e garantir um futuro mais justo e igualitário para todos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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