Fundador do Agibank nasceu em família operária e fundou financeira aos 23 anos. Agora, com R$ 400 milhões da Lumina Capital, sua fatia vale US$ 1 bilhão em mercado-dificil. Captação-de-capital foi fundamental, com valuation-aproximadamente US$ 1 bilhão. Ele é também investidor, com gestora-de-Goldberg e outro investimento no Vinci.
O Agibank, liderado pelo banqueiro Alexandre Gama, demonstrou sua capacidade de atração de recursos para o crescimento durante um período desafiador em termos de capitalização. A empresa conseguiu realizar uma captação de R$ 400 milhões junto à Lumina Capital, controlada por Daniel Goldberg. Além disso, o Agibank alcançou um valor notável de R$ 9,3 bilhões, aproximadamente US$ 1,5 bilhão, representando uma ampliação significativa em seu valuation.
Essa realização confirma a visão estratégica do banqueiro Alexandre Gama, que vem trabalhando incansavelmente para viabilizar o crescimento do Agibank em um mercado em constante mudança. Com uma abordagem sólida em termos de gestão de capital, o banqueiro conseguiu não apenas captar um investimento significativo, como também impulsionar o valor da empresa, o que é um marco importante na carreira do banqueiro. Além disso, essa movimentação reflete o interesse dos bilionários em investir em projetos que promovam o crescimento sustentável e o aumento do capital de giro nos negócios.
Captação de Capital e Crescimento do Agibank
Com o aporte da Lumina Capital, a primeira transação de private equity da gestora de Goldberg, o Agibank conquistou uma fatia significativa de cerca de 4% de propriedade. Já a Vinci, que havia investido R$ 400 milhões em 2020, quando o Agibank era avaliado em R$ 2 bilhões, foi ligeiramente diluída e hoje detém pouco mais de 19% do banco. Por trás do crescimento valorizado do banco que oferece crédito consignado e pessoal, principalmente, para as classes mais baixas, está Marciano Testa, controlador do Agibank com uma participação estimada de mais de 70%, o que o torna o mais novo bilionário do mercado financeiro, com participação avaliada em aproximadamente US$ 1 bilhão. O Agibank não precisava desse capital, mas era constantemente assediado por fundos. Ele recebeu propostas até maiores do que a da Lumina, mas optou pelo Goldberg, pois Testa já havia chefiado um dos maiores investimentos bancários do Brasil (o Morgan Stanley). O interesse de fundos diversos pelo Agibank é facilmente compreendido. O banco de Testa conta com um crescimento acelerado, tem 82% de seus ativos colaterizados e é lucrativo. ‘É um ativo de alto crescimento, de baixo risco e com rentabilidade’, afirma essa fonte. Testa, por sua vez, tem uma longa trajetória no mercado financeiro. Ele começou em 1999, aos 23 anos, fundando a Agiplan, na época em que cursava faculdade, com um modelo de negócio de mercado de crédito, um conceito que sequer existia na época. Nessa época, representava bancos tradicionais e chegou a ser o maior distribuidor de crédito consignado do Bradesco. Em 2012, fundou a Agiplan Financeira, e a companhia evoluiu para se tornar o Agibank quatro anos depois, quando comprou o banco Gerador. Em 2020, ele atraiu mais de R$ 400 milhões do fundo de investimento Vinci.
Um Homem de Negócios com História de Superação
Testa, controlador do Agibank, é um homem de negócios com uma história de superação. Ele é descendente de italianos, nascido e criado, com cinco irmãos, na pequena cidade de Fagundes Varela, interior do Rio Grande do Sul. ‘Aprendi a falar italiano antes de falar português’, disse Testa, em entrevista ao NeoFeed, em janeiro de 2021. Seu pai, Antonio, era um operário da construção civil, a mãe, Edília, era uma dona de casa que ganhava dinheiro costurando bolas de futebol. Aos oito anos, ele vendia bolo de chocolate que a mãe fazia para os colegas de escola. Aos 14 anos, ele foi trabalhar como jardineiro na casa de um vizinho, que era professor do Senai, que conseguiu para ele um emprego com a programação de torno CNC na Tramontina. De dia trabalhava e de noite ganhava um extra vendendo roupas. Aos 16 anos, já emancipado, ao perceber que estava ganhando mais com as roupas, montou uma loja. Chegou a ter duas delas, chamada Controvérsia, em Caxias do Sul. Vendia as lojas e, em seguida, montou uma distribuidora de alimentos, a MMC Alimentos. Sua estratégia com essa nova empresa era simples: comprava balas em granel, empacotava e vendia para lojas de R$ 1,99. Nessa época, cursava administração de empresas em Caxias do Sul, e percebendo que o mercado de crédito consignado ia crescer, ele já começava a pensar em novos negócios.
Fonte: @ NEO FEED
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