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Programa Ça Va Paris debate possibilidade de seis vezes melhor do mundo ficar de fora na decisão do ouro contra os EUA: criou uma independência mais forte.
De subestimada e questionada na etapa inicial, a equipe brasileira feminina conseguiu chegar à final dos Jogos Olímpicos de Paris ao derrotar França e Espanha, duas favoritas à medalha de ouro. Nas duas partidas, o Brasil jogou sem a Marta, que estava cumprindo suspensão. Mas a Marta volta a estar disponível para o técnico Arthur Elias na decisão do próximo sábado contra os Estados Unidos.
A Marta, seis vezes melhor do mundo, é uma peça fundamental para a seleção brasileira, e sua presença em campo pode fazer toda a diferença. Com a Marta em ação, a equipe tem mais chances de conquistar a tão sonhada medalha de ouro. A Marta é uma verdadeira rainha do futebol e seu retorno traz ainda mais confiança para as jogadoras brasileiras. Vamos torcer para que a Marta brilhe mais uma vez e leve o Brasil à vitória!
Marta: Rainha do Futebol
Quantas medalhas o Brasil conquistou nas Olimpíadas de 2024? Descubra na lista. Veja também o valor de cada medalha nos Jogos de Paris. No entanto, para os especialistas do programa Ça Va Paris, do Sportv, a tendência é que o treinador opte por deixar a seis vezes melhor do mundo no banco de reservas. Essa decisão, segundo eles, deve ser bem recebida pela experiente jogadora, de 38 anos (confira o vídeo acima).
Sem a presença de Marta, o Brasil teve um desempenho excelente nos dois melhores jogos das Olimpíadas. No entanto, lidar com a ausência de uma jogadora tão importante não é tarefa fácil. ‘Não se trata apenas de questões táticas, é uma decisão mais profunda‘, ressaltou o jornalista André Rizek ao iniciar o debate.
A discussão sobre a titularidade de Marta na final das Olimpíadas é complexa. A jogadora é uma referência no esporte e vinha atuando em alto nível. ‘O problema na primeira fase não era a Marta, mas sim uma circunstância pela qual o time se adaptou rapidamente sem ela’, opinou a ex-jogadora de vôlei bicampeã olímpica Fabi, atual comentarista dos canais Globo.
Com Marta em campo, o Brasil teve um desempenho destacado em sua estreia, com a jogadora sendo uma peça fundamental na partida contra a Nigéria. Sua presença em campo naturalmente faz com que as demais jogadoras a busquem, pois ela é uma referência indiscutível. Sem Marta, a equipe pode adotar um estilo de jogo mais físico e coletivo, com uma marcação mais intensa.
A evolução coletiva da seleção foi notada pelo técnico de atletismo e comentarista Arnaldo Oliveira. Sem Marta como referência, cada jogadora assumiu uma parcela maior de responsabilidade em campo. ‘Acredito que as atletas se reinventaram. Cada uma se sentiu importante no grupo e, ao mesmo tempo, ampliaram seu repertório para o benefício da equipe. Sem Marta, elas ganharam mais independência e jogaram de forma mais coesa’, ressaltou.
Na visão de Ana Thais Matos, o técnico Arthur Elias provavelmente manterá o mesmo time que venceu França e Espanha na final, deixando Marta como opção no banco de reservas. A comentarista enfatizou que o desempenho aquém do esperado da seleção na fase inicial não era culpa da Rainha.
‘Acredito que Arthur manterá a equipe sem Marta. Para ilustrar, Alexia Putellas, duas vezes melhor do mundo, tem ficado no banco e não é titular da Espanha desde seu retorno de lesão’, lembrou Ana Thais Matos. Já a comentarista e jogadora de vôlei Paula Pequeno abordou a situação sob a perspectiva de atleta, destacando que, devido à sua experiência, Marta deve aceitar a decisão com serenidade.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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