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Nove jovens morreram em baile funk na zona sul de SP em 2019; ação intercepta aeronave da Bolívia, desvio de R$35 mi.
Os 13 policiais militares réus do caso do ‘Massacre da Paraisópolis’ terão mais uma audiência de instrução nesta sexta-feira (28), às 10h no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Serão ouvidas 24 testemunhas, sendo duas de acusação e as demais de defesa, em relação aos tristes eventos ocorridos em Paraisópolis.
A Operação realizada durante o Pancadão em Paraisópolis gerou controvérsias e questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos. O desfecho do caso do ‘Massacre de Paraisópolis’ ainda é aguardado com expectativa pela população local e pela sociedade em geral. É crucial que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos, para que eventos como esse não se repitam no futuro.
Operação Pancadão em Paraisópolis: Caso do Massacre de Paraisópolis
Foi arrolado um total de 52 testemunhas no processo. A última audiência do caso ocorreu em 17 de maio, e a Justiça ainda não definiu se o julgamento será realizado em júri popular ou não. Fernando Sastre Filho será ouvido por videoconferência na primeira audiência sobre o acidente. Uma empresária que ostentava em Dubai foi presa por possível desvio de R$ 35 milhões em fraude empresarial. A Força Aérea Brasileira interceptou uma aeronave da Bolívia após desobedecer ordem em RO. A Operação Pancadão, realizada pela Polícia Militar em 1° de dezembro de 2019, resultou na morte de nove jovens com idades de 14 a 23 anos durante o baile da DZ7 em Paraisópolis. Os policiais entraram na comunidade e cercaram um quarteirão com maior fluxo de pessoas. Na ação, foram usadas bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de tiros de balas de borracha, golpes de cassetetes e rajadas de gás de pimenta. Treze policiais foram denunciados pela operação no baile funk. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que um dos indiciados não integra mais os quadros da Polícia Militar. A corporação aguarda a decisão judicial para decidir quais medidas serão tomadas em relação aos outros envolvidos. A CNN conversou com Cristina, mãe de Dennys Henrique, adolescente que não era morador de Paraisópolis e só foi ao local para a festa, onde morreu. Ela afirma que é um momento de muita tensão e que espera justiça para seu filho e para as outras vítimas. ‘Esperamos que o juiz, com as provas suficientes que estão à disposição dele, não permita que esse caso volte para a justiça militar. Enquanto não tivermos justiça, não vamos conseguir ter paz na comunidade’, afirmou. O advogado Fernando Capano, responsável pela defesa de 8 dos 13 réus, disse à CNN que tem a expectativa de demonstrar ao magistrado uma ausência completa de responsabilidade dos policiais militares. ‘Como a gente insiste desde o início, as inaceitáveis e muito tristes mortes naquela ocasião não ocorreram em razão de qualquer tipo de conduta de qualquer policial militar que participou daquele cenário’, comentou.
Fonte: @ CNN Brasil
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