Igor José Diniz é suspeito de espionar vizinha e se masturbar no corredor. O Ministério Público pediu medidas cautelares. O Tribunal de Justiça aguarda audiência de custódia. A Polícia Civil investiga.
Um médico de 32 anos, Igor José Diniz, foi detido na terça-feira (17) sob suspeita de importunação sexual em um condomínio do Recife. A prisão do médico gerou grande repercussão na comunidade local.
Após o pagamento de fiança no valor de cinco salários mínimos (R$ 7.060), o profissional da saúde foi liberado da prisão na quarta-feira (18). A liberação do médico não significa que ele esteja isento de responsabilidade. A investigação continua em andamento e o médico ainda pode responder às acusações. A comunidade aguarda ansiosamente o desfecho do caso, que envolve um profissional da saúde que deveria ser um modelo de respeito e ética.
Um Caso de Conduta Inapropriada
Um médico está sob investigação por suspeita de espionar o apartamento de uma vizinha e se masturbar no corredor de um prédio no bairro do Espinheiro, na capital pernambucana. A reportagem tentou entrar em contato com o profissional da saúde e com a defensoria pública, responsável pela defesa dele na audiência de custódia, mas não obteve resposta.
Vídeos obtidos pelo portal G1 mostram os vizinhos questionando a conduta do médico, que afirma ter noção do erro que cometeu. ‘Se tiver que cumprir o que for, eu cumpro, mas a forma como agiram comigo achei muito desproporcional’, ele diz em um trecho do vídeo.
Decisão de Liberdade Provisória
A decisão de liberdade provisória após a audiência de custódia teve parecer favorável do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE). De acordo com o Tribunal de Justiça do estado, o médico, além do pagamento da fiança, terá de cumprir medidas cautelares para seguir respondendo ao processo fora da prisão. Ele havia sido preso em flagrante, segundo a Polícia Civil.
Entre as medidas cautelares, ele está proibido de manter contato com a vítima e de voltar ao local da ocorrência. Além disso, ele deve comparecer nos primeiros cinco dias úteis e, após isso, mensalmente em juízo para informar suas atividades. O médico não pode se ausentar da comarca em que reside nem mudar de endereço sem comunicar com antecedência a Justiça. Ele ainda não pode voltar a cometer crime para seguir respondendo ao processo em liberdade.
A defesa do médico foi realizada por uma médica, que atua como defensora pública, e que não se manifestou sobre o caso. A audiência de custódia foi realizada com a presença do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, que decidiram pela liberdade provisória do médico.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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