Produtoras rurais francesas aplicam pressão ambiental contra acordo da União Europeia com o Mercosul.
Produtos brasileiros, incluindo a carne, têm sido alvo de boicote em alguns países da União Europeia, que alegam preocupações ambientais e sociais relacionadas ao Mercosul. No entanto, o governo brasileiro defende que essas medidas são injustificadas e vão prejudicar a economia do país.
A pressão feita por produtores rurais franceses, que chamam a atenção para o que consideram ser _acordos desleais_, sob a roupagem ambiental, contra a negociação de um acordo da União Europeia com o Mercosul, provocou no Brasil uma reação diplomática e de governo. A União Europeia propôs um _acordo de livre comércio_ com o Mercosul, que pode beneficiar a exportação de produtos brasileiros, como _carne brasileira_, para o mercado europeu.
Boicote Francês à Carne Exportada Pelo Brasil: Um Pano de Fundo de Negociação
A negociação de acordo entre a União Europeia e o Mercosul tem suscitado reações contrárias em alguns setores da França, levando a um boicote à carne exportada pelo Brasil. A classe vem organizando protestos contra a assinatura do acordo, que poderia criar uma zona de livre comércio entre os blocos, reduzindo tarifas e impulsionando exportações. A pressão sobre os produtores rurais franceses, no entanto, levou o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, a anunciar que a rede varejista não comprará mais carne de países sul-americanos, em especial de acordo com as regras ambientais não respeitadas.
Reação Brasileira ao Boicote Francês
A reação brasileira começou com uma nota do Ministério da Agricultura, destacando um um rigoroso sistema de defesa da agropecuária, o que coloca o país no posto de maior exportador de carne bovina e aves do mundo, para cerca de 160 países. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lamentou a declaração, afirmando que a argumentação tem fins protecionistas. Já a ApexBrasil, responsável por promover as exportações do país, considerou lamentável a posição.
O Argumento Central: Restrições Ambientais
O argumento central recente é que os produtores sul-americanos não se submetem ou não respeitam regras ambientais como na Europa. A pressão feita pela classe francesa, no entanto, levou a uma negociação de acordo entre Carrefour, Alexandre Bompard e os produtores rurais franceses. A classe vem organizando seguidos protestos contra a assinatura do acordo, que poderia criar uma zona de livre comércio entre os blocos, reduzindo tarifas e impulsionando exportações.
Boicote à Carne Brasileira em Resposta ao Acordo
O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu um boicote ao Carrefour e ao Atacadão, que é controlado pela empresa francesa. A posição foi tomada em resposta à decisão do CEO do Carrefour de não comprar mais carne de países sul-americanos, em especial de acordo com as regras ambientais não respeitadas. O boicote não é o único caminho que os brasileiros estão explorando, a negociação de acordo entre os dois blocos continua em andamento.
Fonte: © Conjur
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