Nísia e Anielle anunciaram ações para população com doença falciforme, como assistência farmacêutica para pessoas com doença falciforme, população quilombola, políticas de qualificação de profissionais de saúde e ampliação de medicamentos no SUS.
Todos os brasileiros merecem viver em um país onde a saúde seja um direito conquistado, sem distinções, como é o caso da gente negra. Em sintonia com esse objetivo, o governo federal, em parceria com a sociedade civil, está empenhado em fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e promover a inclusão da população negra e quilombola em políticas de saúde. Nesse sentido, Saúde é um direito conquistado por todos, sem distinções. São várias as medidas, como investimentos na assistência farmacêutica para a população com doença falciforme, e a atenção integral da população negra e quilombola, que reforçam o papel do SUS como um instrumento de inclusão e justiça social.
Com o objetivo de garantir a equidade em saúde, o governo federal lançou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que visa promover a saúde sem racismo. Essa política inclui a criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que ajuda a identificar casos de doenças falciformes em bebês recém-nascidos. Além disso, a Estratégia Antirracista para a Saúde visa combater a desigualdade racial no acesso à saúde. Com essas medidas, o SUS se torna um instrumento ainda mais forte para garantir a saúde de todos os brasileiros, sem distinções, e avançar na luta contra o racismo estrutural. É fundamental que essas políticas sejam implementadas para garantir a saúde da população negra e quilombola.
Foco na Saúde e Igualdade: O Caminho para um Sistema Único de Saúde Inclusivo
A parceria entre o Ministério da Igualdade Racial e a Saúde é fruto de uma visão compartilhada de promover a igualdade e a justiça sociais no contexto da saúde. O Ministério da Saúde, liderado pela ministra Nísia Trindade, está comprometido em desenvolver políticas que priorizem a diversidade étnico-racial e garantam o cuidado integral às populações historicamente marginalizadas.
A Saúde sem Racialismo: Um Desafio para o SUS
Em um esforço contínuo para superar o racismo e a desigualdade, o Ministério da Saúde está incentivando a implementação de políticas que promovam a qualificação dos profissionais de saúde e a ampliação de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Este enfoque visa não apenas atender às necessidades de todos, mas também garantir a equidade e a justiça no acesso à saúde.
Assistência Farmacêutica: Um Passo em Direção à Saúde sem Racialismo
A assistência farmacêutica é uma área crucial na qual o Ministério da Saúde está investindo, especialmente para atender às pessoas com doença falciforme. A qualificação da assistência farmacêutica para essa população inclui a ampliação da idade de uso da hidroxiuréia, melhorando os prognósticos dos pacientes e aumentando a segurança no uso de medicamentos para crianças. Dados mostram que, entre 2014 e 2020, foram diagnosticados média de 1.087 novos casos anuais de crianças com doença falciforme no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), com maior prevalência nos estados da Bahia, Distrito Federal e Minas Gerais, afetando majoritariamente a população preta e parda.
Ampliando a Ação para a População Quilombola: Uma Questão de Saúde e Igualdade
No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), o Ministério da Saúde está investindo na ampliação de ações para a população quilombola, com R$ 100 milhões para Equipes de Saúde da Família que atendem comunidades quilombolas. Além disso, o Programa Mais Médicos conta com 283 novos profissionais atuando junto às comunidades quilombolas de 150 municípios. O Ministério também investiu na profissionalização em saúde quilombola, oferecendo formação profissional do SUS para essa população.
Fortalecendo a Estratégia Antirracista para a Saúde
O Ministério da Saúde está trabalhando no fortalecimento da Estratégia Antirracista para a Saúde, promovendo ações afirmativas na composição da força de trabalho do Ministério da Saúde e do SUS e a diversidade étnico-racial em suas equipes. Além disso, há avanços na inclusão de ações afirmativas nos editais próprios do Ministério da Saúde. Para ampliar a diversidade e a permanência na formação em saúde, a pasta instituiu o Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Estudantes na Área da Saúde (AfirmaSUS), que busca fomentar a permanência universitária e fortalecer a equidade na formação de profissionais de saúde. Com previsão de beneficiar 100 universidades até 2025, o programa inclui a reserva de até 25% das vagas para instituições da Amazônia Legal, região prioritária devido à sua diversidade sociocultural e desafios específicos. Com investimento anual de R$ 13,6 milhões, as bolsas para cursos como odontologia serão de R$ 1 mil.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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