Reuniões virtuais discutiram estratégias para reduzir casos graves e mortes causadas por arboviroses, incluindo medidas preventivas e plano de ação.
Como a dengue é um problema de saúde pública, o Ministério da Saúde, no Brasil, vem atuando para fortalecer a vigilância epidemiológica e a assistência à saúde. Com isso, concluiu a primeira etapa de reuniões virtuais com gestores e técnicos de todos os 26 estados e o Distrito Federal, além de representantes de municípios com mais de 100 mil habitantes.
A dengue é transmitida pelo mosquito-transmitidor Aedes aegypti, um inseto considerado um dos principais responsáveis pela propagação da doença. Aedes aegypti é um mosquito de distribuição ampla, presente em todas as regiões do mundo, com uma capacidade de vôo em áreas urbanas e rurais. Como a dengue é uma doença endêmica em muitas regiões do mundo, principalmente em América Latina e Caribe, o Ministério da Saúde vem trabalhando para intensificar a vigilância e o controle da dengue no Brasil.
Dengue: Uma Oportunidade para Ação
Em reuniões virtuais, o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, destacou a importância de medidas preventivas para reduzir casos graves e óbitos causados pela dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, responsável também pela zika e chikungunya. Essa abordagem foi discutida durante o lançamento do Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses em setembro, assinado por Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Ações Intersetoriais para a Redução da Dengue
O plano de ação, desenvolvido em parceria com pesquisadores e profissionais de saúde, visa fortalecer ações em áreas vulneráveis. Cunha enfatizou o compromisso do Ministério da Saúde em apoiar estados e municípios para evitar decretos de emergência. ‘Estamos comprometidos em oferecer todo o suporte a cidades e estados para que eles não cheguem a uma situação de emergência’, afirmou.
Investimento Federal na Luta Contra a Dengue
Para o ciclo 2024/2025, o governo federal prevê investir cerca de R$ 1,5 bilhão na aquisição de vacinas contra a dengue, insumos laboratoriais para testagem das arboviroses, insumos para controle vetorial, campanhas de comunicação e suporte aos municípios para custeio assistencial, distribuídos de acordo com a demanda. Mobilização social é essencial: 10 minutos por semana podem fazer toda a diferença na eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti.
Prevenção em Casa: O Começo de Tudo
Atitudes simples como tampar caixas d’água, esvaziar recipientes e descartar corretamente o lixo são essenciais para interromper o ciclo de vida do mosquito e proteger milhares de vidas humanas. A prevenção começa em casa e o impacto se reflete em toda a sociedade. A campanha do ministério destaca a importância dessa mobilização social.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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