Ministério da Saúde ativa Força Nacional do SUS para monitorar qualidade do ar e água em regiões afetadas, com foco em doenças respiratórias, por meio da Sala de Situação e Vigilância em Saúde Ambiental.
O Brasil está passando por uma grave crise ambiental que combina seca extrema, crise hídrica e redução da umidade, fenômenos agravados pelas queimadas que deterioram a qualidade do ar e afetam diretamente a saúde da população. Em áreas onde a água de qualidade é escassa, há um risco significativo de desidratação, especialmente entre as crianças e idosos.
Além disso, a fumaça das queimadas também contribui para a promoção de doenças respiratórias, o que pode afetar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. É fundamental que sejam tomadas medidas para garantir o acesso à água potável e promover a higiene adequada, especialmente em áreas afetadas pelas queimadas. A saúde pública depende disso, e é essencial que sejam adotadas ações para minimizar os impactos negativos desses fenômenos ambientais. Cuidado com o meio ambiente é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar da população.
Proteção à Saúde em Tempos de Secas e Queimadas
Diante dos riscos impostos pelas secas e queimadas, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reuniu-se com secretários do Ministério da Saúde, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para reforçar orientações para enfrentamento desse contexto climático. A saúde é um dos principais focos de atenção, pois as condições climáticas podem afetar diretamente o bem-estar da população.
A ministra Nísia Trindade destacou a importância de atualizar recomendações para enfrentar as secas e queimadas, que têm impacto significativo na saúde, especialmente em crianças e idosos. ‘Temos feito reuniões diárias, mas nesta reunião consideramos importante atualizar recomendações que o Ministério da Saúde vem realizando desde o início do acompanhamento desse processo das secas e, sobretudo, das queimadas’, afirmou.
Monitoramento e Vigilância em Saúde Ambiental
O Ministério da Saúde tem trabalhado para monitorar a situação por meio da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas, estabelecida em julho deste ano. Além disso, a Pasta faz o monitoramento das áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr). A qualidade do ar é um fator crucial para a saúde, e a Vigilância em Saúde Ambiental é fundamental para prevenir doenças respiratórias.
A ministra Nísia também citou como iniciativa a divulgação de orientações para a proteção e monitoramento de saúde dos brigadistas florestais, profissionais que estão na linha de frente no combate aos focos de incêndio. Além disso, a Força Nacional do SUS está disponível para visitar as regiões mais afetadas para uma avaliação de situação e apoio aos gestores tanto de estados como de municípios.
Recomendações para a População
A ministra Nísia Trindade alertou que a questão das secas hoje, que se soma ao problema das queimadas, atinge 60% do território brasileiro. ‘Temos de trabalhar para mitigar todos os efeitos que na saúde são bastantes sensíveis, alguns de curto prazo e outros que têm que ser acompanhados, que atingem sobretudo as pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos, de maneira mais impactante’. A higiene e o cuidado com a saúde são fundamentais para prevenir doenças.
As recomendações para a população incluem aumentar a ingestão de água potável e procurar locais mais frescos e arejados. Além disso, é importante evitar atividades físicas intensas durante o dia e manter a casa bem ventilada. A saúde é um direito fundamental, e é importante tomar medidas para protegê-la.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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