Alunos encontram textos com erros de ortografia e citações inadequadas para provas de 2022 e 2023, incluindo temas como mulheres em comunidades, Estados escolhido e o que acaba.
É preciso refletir sobre a invisibilidade do trabalho realizada pela mulher no Brasil, uma vez que o pensamento de Sócrates aponta para a ignorância humana como consequência dos erros. No contexto brasileiro, a desigualdade de gênero atua como um fator determinante na exclusão do trabalho feminino da agenda pública.
Ao examinar as causas da invisibilidade do trabalho, é possível identificar a desvalorização do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres como um dos principais motivos. O trabalho de cuidado é essencial para a manutenção da sociedade, e as mulheres desempenham um papel central nesse processo. É importante reconhecer e valorizar o trabalho dessas mulheres, pois elas não apenas cuidam das necessidades básicas de seus familiares e comunidades, mas também contribuem para a construção da sociedade através de sua capacidade de cuidado e solidariedade, que são cuidadoras em seu modo de pensar e atuar.
Desenvolvendo habilidades importantes através do trabalho
A desvalorização das comunidades e povos tradicionais do Brasil é um tema que merece ser analisado a fundo. No entanto, é comum observar que alguns candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recorrem a modelos pré-fabricados de redação, que podem custar até R$ 50, para tentar obter uma boa nota. Esses modelos são frequentemente usados para preencher lacunas em textos prontos, que são comprados online e podem ser usados para qualquer assunto escolhido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O trabalho dos candidatos ao Enem
De acordo com Felipe da Costa Rico, professor do cursinho Redação Nota 1.000, é fácil identificar quando uma redação foi escrita com base em um modelo pré-fabricado. ‘É uma receita de bolo’, afirma ele. ‘Em geral, esses alunos começam o texto falando da Constituição e terminam responsabilizando o poder público pelo problema.’ Essa é uma estratégia comum entre os candidatos que recorrem a esses modelos, mas que pode não ser eficaz no longo prazo.
Os riscos de seguir essa tática
Os especialistas ouvidos pelo g1 consideram que a utilização desses modelos pré-fabricados é um desastre pedagógico. Além de não desenvolver a habilidade de argumentação e de articulação de ideias, os alunos que recorrem a esses modelos podem ter dificuldade em adaptar-se a diferentes tipos de redação, como aquelas exigidas em vestibulares como o da Unicamp ou da Fuvest. Além disso, a falta de coerência em seus textos pode ser um problema comum.
A valorização do formato à custa da profundidade de argumento
Os atuais critérios de correção do Enem valorizam mais o formato da dissertação do que a profundidade dos argumentos, na opinião de professores. Isso pode levar os candidatos a priorizar a apresentação correta da estrutura da redação em detrimento da qualidade do conteúdo. Além disso, a falta de penalização para candidatos que entregam textos basicamente iguais pode encorajar a prática de comprar ou procurar gratuitamente esses modelos.
A necessidade de se preparar para o Enem
A reportagem do g1 destaca a importância de se preparar adequadamente para o Enem. Além de desenvolver habilidades importantes, como a argumentação e a articulação de ideias, os candidatos devem se concentrar em criar redações de alta qualidade, com conteúdo aprofundado e estrutura coerente. Com trabalho e dedicação, é possível superar a desvalorização das comunidades e povos tradicionais do Brasil e alcançar um bom resultado no Enem.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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