Iniciativa visa mostrar a força da agricultura nacional, alinhada à sustentabilidade e questões sociais, destacando o uso de tecnologia na produção de produtos alimentícios e desenvolvimento de projetos educacionais para o segmento alimentício.
O agronegócio brasileiro tem sido um dos setores mais produtivos e dinâmicos da economia do país, abordando discussões sobre como sua expansão pode gerar oportunidades para o crescimento do País.
Estima-se que o agronegócio brasileiro seja responsável por cerca de 25% do PIB nacional, e sua produção de alimentos tem sido fundamental para a segurança alimentar do país e para o abastecimento de outros mercados internacionais. Com isso, o agronegócio é um segmento econômico fundamental para a economia do Brasil, com uma produção agrícola diversificada que inclui produtos como soja, cana-de-açúcar, café e frutas.
Agronegócio: A Força Por Trás da Produção Nacional
Em 2023, o setor agronegócios alcançou uma participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além disso, é responsável, sozinho, por cerca de 50% de tudo o que é exportado. Esse crescimento está diretamente relacionado à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo da produção agrícola.
Junto a essa força, tem sido crescente o número de movimentos e ações que visam mostrar para a sociedade o que é o agronegócio e a sua importância. E agora, nasce no Brasil, o ‘No Farm No Food’, com o intuito de fortalecer e defender a agricultura do País. O movimento existe nos Estados Unidos há cerca de 10 anos como uma campanha com loja de produtos, que visa defender a agricultura americana. Aqui no Brasil, o programa já tem registro de patente há cerca de um ano e meio.
Seus sócios, o administrador de empresas, Heitor Goellner, e o especialista em marketing, Rodrigo Campos, tiveram a ideia de fazer algo que mostrasse a força do setor produtivo nacional. O lançamento oficial acontece em dezembro e o foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais. O fomento a essas ideias tem na marca ‘No Farm No Food’ produtos de vestuário com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa.
A patente já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento, como podcasts e séries, e automobilístico. Em um primeiro momento, chega com dois produtos: camiseta e boné. As peças masculina e feminina poderão ser encontradas em diversas cores e nos tecidos premium que não amassam, de algodão (100% rastreado) e lyocell, uma fibra de celulose regenerada, extraída da polpa da madeira.
São camisetas com tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana. ‘Tem tudo a ver com o agro. Quem quiser vestir uma marca que defende o setor, terá o porquê por essa própria composição’, destaca Rodrigo Campos. Em seguida, a dupla de sócios planeja o lançamento de outros itens que envolvem vestuário completo e produtos alimentícios que podem ser comercializados via e-commerce e que advêm da agricultura como, por exemplo, café, leite, erva-mate.
Vendas revertidas para projetos Parte da renda obtida com os produtos de vestuário que estarão disponíveis a empresas e pessoas físicas será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido desde 2001 pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto). Até 2023, o projeto já atendeu cerca de 290 mil alunos do ensino fundamental e quase cinco mil professores em 232 municípios de 22 estados. Outra iniciativa educacional que também leva o apoio da marca é a da Associação De Olho no Material Escolar, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino público, enfatizando a importância da produção e do setor agrário.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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