O Ministério Público do Trabalho em São Paulo recebeu notícia de fato para apurar supostas práticas abusivas e violações trabalhistas na rede-brasil pacto-global, relacionadas ao desenvolvimento sustentável.
O Ministério Público do Trabalho em São Paulo recebeu uma notícia de fato para apurar supostas violações trabalhistas na Rede Brasil Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas que mobiliza a agenda de desenvolvimento sustentável entre empresas. Ela trata de casos de assédio-moral, segundo revelou o portal UOL.
Os casos de assédio-moral são considerados uma violação trabalhista séria, afetando a saúde mental dos funcionários. O assédio-moral pode ser realizado por um superior ou colega de trabalho, e sua abordagem pode ser verbal ou não verbal. Além do assédio-moral, a Rede Brasil Pacto Global pode ter outras violações trabalhistas, como violação de direitos trabalhistas, discriminação e exploração.
O Pacto Global da ONU é questionado por assédio moral no trabalho
O Pacto Global da ONU está sendo questionado por assédio moral no trabalho, com denúncias de violações cometidas pelos atuais CEO e CSO da organização, Carlo Pereira e Otávio Toledo, respectivamente. A reportagem ouviu oito denunciantes e três testemunhas, segundo os quais as condutas dos diretores contêm ordens dadas aos gritos, humilhações públicas e jornadas de trabalho de mais de 12 horas, caracterizando práticas abusivas e violações trabalhistas. O assédio moral é um problema grave que afeta o desenvolvimento sustentável das organizações e a saúde mental dos trabalhadores.
Assédio moral: um problema grave no mundo do trabalho
A ONU Brasil informou ter direcionado denúncias internas à matriz do Pacto Global em Nova York, nos Estados Unidos, e está tratando do caso brasileiro com máxima urgência. O assédio moral é um problema grave que afeta o desenvolvimento sustentável das organizações e a saúde mental dos trabalhadores. De acordo com a rede Brasil, as denúncias foram levadas ao MPT-SP por 12 trabalhadores que denunciaram violações cometidas pelos diretores. O CEO teria batido em uma mesa e repreendido uma colega em função do tema de uma reunião, enquanto o CSO teria chamado as colegas de ‘incompetentes’, ‘imaturas’ e ‘burras’ e desautorizado uma delas porque ‘só diz bosta’.
Violências-trabalhistas na organização
As principais denunciantes são mulheres, e as condutas dos diretores contêm ordens dadas aos gritos, humilhações públicas e jornadas de trabalho de mais de 12 horas. O Pacto Global da ONU informou que recebeu novas alegações contra os dois diretores neste mês, quando instaurou um novo procedimento com a ajuda de um escritório externo de advocacia. Os empregados registram reclamações sobre os dois no departamento de recursos humanos e no site do Pacto Global da ONU desde 2022, mas ao menos parte delas foi arquivada após apuração interna da organização. O CEO teria ironizado publicamente as queixas, que deveriam estar sob sigilo.
Desenvolvimento sustentável e práticas abusivas
O Pacto Global da ONU é uma organização que visa promover transformações sociais e desenvolvimento sustentável. No entanto, as denúncias de assédio moral e práticas abusivas questionam a capacidade da organização de promover esses valores. Os diretores negaram as práticas abusivas, mas a ONU Brasil está tratando do caso com máxima urgência. A entidade-sede disse estar trabalhando para resolver o problema e garantir que os valores do Pacto Global sejam respeitados em todas as suas atividades.
Fonte: © Conjur
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