Natura aceita acordo preliminar para resolver dívida da Avon, conforme acordo e termos preliminares, que incluem dívidas e passivos, afetando operações globais e mercado.
A Natura, uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, está em plena expansão. Com uma longa história de sucesso, a empresa tem sido capaz de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. A Natura é um nome que evoca confiança e qualidade, o que a torna uma escolha popular entre os consumidores.
Em meio a grandes desafios, como a compra da Avon em 2019 por R$ 2 bilhões, a Natura&Co demonstrou sua capacidade de se adaptar e se reinventar. Com o acordo preliminar com os credores, a empresa tem demonstrado seu compromisso em sanear a Avon e seguir em frente. A Natura&Co é bem conhecida por sua marca Natura, que é sinônimo de beleza e bem-estar. Ao adquirir a Avon, a Natura&Co aumentou ainda mais seu catálogo de produtos, tornando-a uma das maiores empresas de cosméticos do mundo. A Natura é uma marca líder em inovação e qualidade, e sua presença em todo o mundo é um testemunho de seu sucesso. A Natura&Co é o holding que abriga a Natura, uma empresa que está sempre em constante evolução.
Renovação em Natura
A Natura e Co., a holding da Natura, recentemente assinou um acordo preliminar com o Comitê de Credores Quirografários da Avon Products e suas afiliadas devedoras. Esse acordo prevê o pagamento de US$ 34 milhões em dinheiro e o financiamento na modalidade DIP (debtor in-possession) no valor de US$ 43 milhões. Esse acordo está sujeito à documentação final e aprovação do juízo que supervisiona o processo de Chapter 11 da Avon, e a Natura concordou em renunciar a todos os seus créditos garantidos e não garantidos contra os devedores da Avon.
A renovação foi vista com otimismo pelos investidores, mesmo em um dia em que o Ibovespa registrou um recuo de mais de 1%. As ações da Natura registraram a maior alta do índice por volta das 16h46, subindo 3,41%, a R$ 14,85. A Avon Products apresentou o pedido de recuperação judicial via Chapter 11 em agosto, diante da elevada dívida e passivos jurídicos, anteriores à aquisição pela Natura, um custo que poderia alcançar US$ 10 bilhões.
A aquisição da Natura fazia parte do plano da Natura de construir uma plataforma global de cosméticos, estratégia que se apoiou em movimentos inorgânicos. Mas as dificuldades de integração das operações forçaram a companhia brasileira a rever a pretensão, o que resultou na venda das marcas The Body Shop para a gestora alemã Aurelius e a Aesop para a L’Oréal.
A expectativa é de que a resolução dos problemas com a Avon alivie a situação para a Natura. No terceiro trimestre, a companhia brasileira registrou um prejuízo líquido de R$ 6,7 bilhões por conta de uma baixa contábil feita na Avon Products. Embora seja uma situação não recorrente, ela reverteu o lucro de R$ 7 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
Para os analistas da Ativa Investimentos, a notícia é positiva ao encerrar uma etapa no processo de Chapter 11 da API, ‘além do fato de os valores acordados estarem em linha com o previsto pela companhia’. No ano, as ações da Natura registram queda de 11,02%, levando o valor de mercado da companhia a R$ 20,5 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED
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