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Noland Arbaugh fala sobre sua rotina com o implante cerebral de última tecnologia, seguindo a visão de Elon Musk sobre chips cerebrais.
Tudo sobre Elon Musk ver mais Em 28 de janeiro de 2024, o brasileiro João Silva, de 35 anos, se tornou o primeiro paciente da Neuralink. Vale destacar que ele não foi o primeiro ser humano a colocar um chip no cérebro. Mas o caso ganhou os holofotes, principalmente, por se tratar de uma empresa do bilionário Elon Musk.
A notícia sobre a Neuralink se espalhou rapidamente, despertando curiosidade sobre a tecnologia envolvida na cirurgia. O chip implantado no cérebro do paciente João Silva representa um avanço significativo na área da neurociência. A expectativa é que essa inovação traga benefícios extraordinários para a saúde e qualidade de vida dos indivíduos. A Neuralink está revolucionando a forma como interagimos com a tecnologia, abrindo portas para um futuro promissor e repleto de possibilidades.
Neuralink: Tecnologia de Última Geração na Cirurgia de Implante Cerebral
Além do fato de que, sim, a startup trabalhou com tecnologia de última geração, aglutinando o conhecimento de outras pesquisas que já tinham sido feitas antes. Implante cerebral vai ajudar pacientes com limitação de fala a se comunicar. A visão artificial pode ser o próximo passo para os chips cerebrais. O chip da Neuralink pode restaurar a visão, como disse Elon Musk. Passados quase 180 dias do procedimento, a questão que fica é: como será que está vivendo o Noland? Nós, do Olhar Digital, relatamos aqui o susto quando 85% dos fios se soltaram do cérebro do paciente. A Neuralink, porém, adequou o programa e não foi necessária uma segunda cirurgia. Passados mais alguns meses, Noland Arbaugh está bem e o chip segue funcional. Ele conversou com a equipe do site Scientific American e reproduzimos agora o que de mais importante ele disse na entrevista. Esse é o simpático Noland Arbaugh, o primeiro paciente da Neuralink a receber um chip no cérebro (Imagem: Reprodução/X/Neuralink). O que ele sente? Ele não sente nada. ‘Se eu tivesse perdido a memória, acordasse e você me dissesse que havia algo implantado em meu cérebro, provavelmente não acreditaria em você’, afirmou à reportagem. Segundo Arbaugh, ele só percebe que o chip está lá quando alguém pressiona a área da cabeça onde ele foi implantado. Ele também lembra do chip, claro, quando consegue mover o cursor do computador com o ‘poder da mente’. O homem de 30 anos ficou tetraplégico em 2016, quando bateu a cabeça enquanto nadava em um lago. Antes da cirurgia, ele até usava o computador, mas por comandos de voz ou usando um bastão bucal em uma tela sensível ao toque. Agora, ele tem mais autonomia para fazer isso. O paciente declarou que se sente grato por tudo e que a experiência o ajudou a se ‘reconectar com o mundo’. O que ele faz no dia a dia? O paciente usa o chip por cerca de 8 a 10 horas diariamente. Nesse período, ele participa de testes propostos pela Neuralink, além de navegar pela internet, usar as redes sociais e jogar videogame. Tem que ser jogos mais parados, por assim dizer. Ou xadrez. E nisso eu me identifico muito com o Noland. Um dos games favoritos dele é Civilization VI, que não sai da minha biblioteca. Aliás, estou prestes a ter uma vitória cultural com os babilônios. Mas enfim… Para jogar e mexer no computador, o paciente precisa mover o cursor do mouse e ele faz isso com o ‘poder da mente’, como escrevi lá atrás. Mas como isso funciona? O próprio Noland explicou para a Scientific American que existem duas maneiras de mover o cursor: Ou ele faz uma força no músculo que não responde mais, tentando movimentar o membro paralisado; Ou ele olha para aquela setinha e imagina o lugar para onde ele quer que ela vá. É bastante difícil para a gente desenhar isso na nossa cabeça. Porque é algo que não estamos acostumados e que nunca vimos ou vivemos. Mas o paciente garante que não é difícil. Segundo ele, é uma experiência única e transformadora.
Fonte: @Olhar Digital
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