Vlad, o ícone vampiro, retomou seu papel em teatro e novela, revisitando anos de carreira e sendo lembrado por sua presença ao lado de mulheres divertidas e sua imagem isolada.
O ator Ney Latorraca é mais do que um ícone da televisão brasileira. Com uma carreira de mais de 40 anos, Ney já foi galã, engraçado, vilão e tudo o que o público pediu. Ele não se prendeu a um único rótulo e, por causa disso, conseguiu alcançar grande sucesso mesmo já tendo superado a juventude.
O Ney Latorraca de hoje é testemunha de uma geração que cresceu ao lado dele. Ele foi uma das principais atrações do ‘Vamp: O Musical’, inspirado na novela de grande sucesso nos anos 90. Ao interpretar o papel do vampiro, Ney Latorraca mostrou que também pode ser engraçado e cativante. O Ney Latorraca continua a ser uma referência para muitos atores e atoras que querem seguir seus passos. Ele é um Vamp que vive ao lado do público.
Ney: a lascívia de um vampiro ao longo das gerações
Ney é uma figura icônica que continua a fascinar, mesmo após sua morte. Seu legado é uma mistura de vampirismo, teatro e diversidade, com personagens memoráveis e uma presença marcante em diferentes contextos. Em sua carreira, Ney interpretou papéis como Vlad, o vampiro de ‘Vamp’ (1991) e Barbosa em ‘TV Pirata’ (1986), deixando uma marca indelevel na geração que o viu nas telas. A sua versatilidade o levou a musicais, parcerias inesquecíveis e performances memoráveis. Nota-se que Ney não hesitou em explorar papéis ousados, como no caso de uma cena de estupro com Vera Fischer no início dos anos 80.
Às vezes, Ney chamava a atenção pelos bastidores por sua personalidade afiada e diversidade. O intérprete era conhecido como um homem divertido entre seus pares, e isso pode ter contribuído para a sua preferência por passar os últimos anos isolado, longe dos holofotes. Em depoimento, Maitê Proença afirma que ele ‘cansou’ de ser sempre o engraçado, refletindo uma busca por mudanças na sua carreira.
Ney teve uma vida pessoal rica, tendo se casado com Edi Botelho por 30 anos. Apesar de não se tornar um ativista aberto, Ney tornou-se um ícone queer silenciosamente, provando que o amor e o respeito por si mesmo são conquistas importantes. Sua legado estará sempre presente nas entrevistas icônicas, como a que fingiu estar noivo e prestes a ser pai no ‘Planeta Xuxa’. Com sua presença marcante, Ney deixou um legado que irá perdurar por muito tempo.
Fonte: @ Nos
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