Investidores-moderados devem manter 5% da exposição-na-car-teira em bolsa, considerando inflação-futura e nível-da-Selic, evitando o ciclo-nervoso.
A inflação é um dos principais fatores que influenciam a economia do país. Nesse cenário, o banco Itaú alerta sobre a necessidade de cautela com os investimentos na economia brasileira.
O banco Itaú aconselha que os investidores tenham uma exposição na carteira de apenas 5% em bolsa, o que significa uma redução significativa em relação ao período de oito anos. A inflação alta é um dos fatores que influenciam a economia do país e, portanto, os investimentos. O mercado financeiro sofre uma grande inflação, o que pode afetar negativamente os investimentos.
Inflação em alta: Itaú sugere que os investidores-moderados se protejam com CDI
A inflação é o grande medo dos investidores, e o mercado financeiro está reagindo fortemente ao aumento das expectativas de inflação. O diretor de estratégia de investimentos do Itaú, Nicholas McCarthy, não está muito otimista com a situação e acha que os investidores devem se proteger com investimentos mais seguros, como o CDI. Mas nem todos os investidores devem recorrer a essa opção.
Invista com cautela: inflação, mercado e economia em tela
A inflação é o grande desafio para os investidores brasileiros. Ainda que a bolsa seja um ativo real e possa ganhar da inflação ao longo do tempo, o mercado financeiro está reagindo fortemente ao anúncio do governo do pacote fiscal. McCarthy acha que é difícil zerar a exposição em bolsa, mas sugere que os investidores arrojados não devem investir em renda variável, pois a bolsa é um ativo real e pode ganhar da inflação ao longo do tempo.
Exposição na carteira e ciclo nervoso
O executivo acha que o Brasil está vivendo um ciclo nervoso, com empresários e estrangeiros hesitando em investir devido à falta de visibilidade no país. Enquanto isso, o CDI é um investimento seguro que pode ganhar da inflação. McCarthy sugere que os investidores-moderados se protejam com investimentos atrelados ao CDI, como os papéis do Tesouro Direto. Nesse cenário, o CDI pode ganhar de todas as classes de ativos em cinco anos, tornando-se uma opção segura para os investidores.
Inflação futura e nível da Selic
A inflação futura é um tema complexo, e o executivo evita fazer previsões. Contudo, nos juros negociados no mercado, já há uma expectativa de inflação perto de 7% em 2025. Para controlar a inflação, o Banco Central deve subir os juros até o necessário, mas é difícil saber qual é esse nível. Atualmente, os juros negociados no mercado embutem a expectativa de Selic maior que 16% ao ano. Na avaliação de McCarthy, existe espaço para o juro real, que desconta a inflação, ser perto de 10%.
Nível-da-Selic e ciclo-nervoso
A exposição na carteira é um problema, e o ciclo nervoso é regra. Os empresários e os estrangeiros não investem porque não conseguem ter visibilidade de um mês no Brasil. Enquanto não houver visibilidade, os investimentos ficarão parados. O Brasil estará fora do radar mundialmente. O que fazer? McCarthy sugere que os investidores-moderados se protejam com investimentos atrelados ao CDI, como os papéis do Tesouro Direto. Nesse cenário, o CDI pode ganhar de todas as classes de ativos em cinco anos, tornando-se uma opção segura para os investidores.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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