Ele pode ser enquadrado em crimes com cena, de sexo íntimo, com pena de até cinco anos de prisão.
Com a abertura da denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sustenta que o suspeito Júlio Cesar de Oliveira cometeu o crime de ‘invasão da vida privada’ ao filmar cenas íntimas de Reynaldo Gianecchini sem sua autorização.
Apesar de Júlio Cesar ter divulgado as cenas no Instagram, a investigação revela que o material foi gravado na tela do cellphone do suspeito, em sete cenas, e possivelmente outras gravações ainda não foram encontradas; e Reynaldo Gianecchini, em sua defesa, afirma ter feito sexo com a modelo de beleza Gisele Bündchen na época, e que Júlio Cesar também foi à casa de Gianecchini, onde filmou as cenas, após o protagonista do filme ‘Lavadeira’ ter tirado algumas fotos com a modelo de beleza.
Crime: Suspeito pode ser enquadrado em crimes com pena prevista de até cinco anos de prisão
O suspeito pode ser responsabilizado por crimes de natureza sexual, com possíveis consequências legais severas. Publicidade Receba as principais notícias direto no WhatsApp!Inscreva-se no canal do Terra
Segundo informações da colunista do jornal Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, além dos crimes de natureza sexual, também foi fixado um valor de R$ 100 mil de indenização para Gianecchini, que ficou ‘profundamente abalado’ com a conduta do suspeito. Notícias relacionadas Lucas Souza diz que não é bissexual ao abrir o jogo sobre sexualidade Beyoncé e tradição negra são tema de novo curso de Yale Cantor Xamã, filho de indígena, recebe Grammy Latino de cocar; entenda significados do adorno
De acordo com as investigações, desde 2018, Julio tentava ‘insistentemente’ entrar em contato com Gianecchini por meio das redes sociais. Nas conversas que mantinham por Whatsapp, ele passou a enviar ‘mensagens de conotações sexuais’ e ‘fotos dele nu’, ao mesmo tempo em que ‘solicitava fotos da vítima’. Em janeiro do ano passado, ele conseguiu convencê-lo a se despir e praticar atos libidinosos durante uma chamada de vídeo. ‘Sem que Reynaldo percebesse, e sem o seu consentimento, Julio registrou a cena com seu aparelho celular’, relata ainda a promotora Ana Maria Aiello Demadis.
Gianecchini se afastou do suspeito após ele ter passado a demonstrar interesse apenas em ‘sua promoção pessoal’, solicitando vídeos e postagens em suas redes sociais, ‘para conseguir mais seguidores’. Ainda de acordo com a promotora, após o afastamento, Júlio passou a querer se vingar. Ele teria humilhado a vítima para conseguir mais seguidores, divulgando o vídeo. As imagens circularam em várias redes sociais, foram noticiada por meios de comunicação e até publicadas em sites pornográficos.
O nível de exposição causou ‘profundo abalo’ no ator e concedeu fama ‘momentânea’ para o suspeito. Após a divulgação do vídeo, Júlio tentou se eximir da responsabilidade, enviando mensagem para Gianecchini afirmando não saber como as cenas foram divulgadas nas redes sociais. ‘Como se depreende exaustivamente das mensagens acostadas aos autos, tal versão é fantasiosa’, defendeu a promotora.
O Terra tenta localizar a defesa de Júlio, mas ainda não obteve sucesso. O espaço permanece em aberto.
Fonte: @ Nos
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