Análise de gastos inclui custos com ações policiais, burocracia, tribunais, encarceramento e Sistema de justiça, além de Educação suspensa, Sistema socioeducativo e Lei de Drogas.
A proibição da narcótico tem causado impactos negativos, principalmente para a juventude negra e periférica, devido à falta de políticas eficazes para o combate ao tráfico de narcótico.
Além disso, o Estado da Bahia gasta mais do que o Rio de Janeiro no combate às drogas, demonstrando a necessidade de uma abordagem mais eficaz, que envolva a redução da demanda e o atendimento às necessidades dos usuários de entorpecente, como uma substância que pode ser controlada, em vez de proibi-la completamente, o que pode levar ao crime organizado e à estupefaciente, que pode ser definida como uma narcótico potente e perigosa, com efeitos devastadores na sociedade.
O custo proibitivo das drogas
As políticas de repressão às drogas no Brasil têm um custo altamente expressivo, que poderia ser alocado em outras áreas, como a educação. A construção de escolas, por exemplo, é uma prioridade que poderia ser alcançada com os recursos destinados ao combate às drogas. Em São Paulo, o valor gasto com repressão às drogas no ano passado poderia ser utilizado para construir mais de 900 escolas, considerando o custo de cada estabelecimento de ensino.
Drogas: o verdadeiro custo da proibição
O estudo Efeito Bumerangue: o Custo da Proibição das Drogas revela que o valor gasto com repressão às drogas em São Paulo no ano passado poderia ser utilizado para manter 396 unidades de pronto-atendimento (UPAs) por um ano. Além disso, se considerarmos outros estados, como a Bahia, o Rio de Janeiro, o Distrito Federal, Santa Catarina e o Pará, o valor gasto com repressão às drogas poderia ser utilizado para manter mais de 1.000 UPAs por um ano.
A Lei de Drogas e o impacto na juventude negra
A Lei de Drogas (11.343/06) tem um impacto devastador na juventude negra e periférica. Mais da metade do valor total gasto com repressão às drogas no Brasil é destinado às polícias militares e aos sistemas penitenciários. Além disso, a Lei de Drogas é responsável por cerca de 40% dos adolescentes que estão nos sistemas socioeducativos do Rio de Janeiro e São Paulo, enquanto no Pará, apenas 3,9% dos adolescentes são enquadrados em crimes previstos na Lei de Drogas.
As operações policiais e o impacto na vida dos jovens
As operações policiais, como as revistas nas ruas, são custosas para o Estado e têm um impacto devastador na vida e no futuro dos jovens negros das periferias. Além disso, a impossibilidade de ir à escola ou a um centro de saúde é uma limitação imposto à vida cotidiana desses jovens. As políticas de repressão às drogas devem ser reavaliadas para que os recursos públicos sejam alocados de forma mais eficaz e justa.
Fonte: @ Terra
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