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Falha global em atualização da CrowdStrike afeta serviços em nuvem da Microsoft, impacta setores e usuários em todo o mundo.
Uma Microsoft está enfrentando um grande apagão de tecnologia que está afetando milhões de usuários e diversas empresas em todo o mundo desde as primeiras horas desta sexta-feira, 19 de julho, suspendendo as operações de companhias aéreas, bancos, saúde e grupos de mídia e telecomunicação, entre outros setores.
No cenário atual, a Microsoft é uma gigante americana de tecnologia que se destaca como a maior empresa de mercado em sua área de atuação. A empresa está trabalhando incansavelmente para resolver os problemas e minimizar os impactos causados por essa interrupção inesperada.
Microsoft: Impactos do Apagão Tecnológico
Ainda é cedo para mensurar os impactos decorrentes dessas interrupções, mas a amplitude dos danos levanta questionamentos sobre um dos principais atores envolvidos nesse cenário: a Microsoft, gigante americana avaliada em US$ 3,2 trilhões e a segunda maior empresa em valor de mercado em escala global, ficando atrás apenas da Apple. A origem da falha está ligada a uma atualização de segurança nos sistemas da empresa de segurança digital americana CrowdStrike, que, por sua vez, acabou afetando os serviços de computação em nuvem da Microsoft.
Troy Hunt, um renomado consultor de segurança, expressou sua opinião sobre o apagão, destacando que esta poderia ser a maior interrupção de TI da história. Ele ressaltou que, apesar das reações iniciais apontarem para a CrowdStrike, o impacto se estende para a Microsoft. Devido à escala da empresa liderada por Satya Nadella e à sua presença global na oferta de computação em nuvem para diversos setores, o nome da Microsoft ganha destaque nesse contexto.
Durante as negociações do pre-market na Nasdaq pela manhã, as ações da CrowdStrike apresentaram uma queda de 10,30% por volta das 7h40 (horário local), com a empresa avaliada em US$ 83,4 milhões. Enquanto isso, os papéis da Microsoft registraram uma redução de 1,46%. O potencial dos desdobramentos do apagão para a empresa de tecnologia americana é evidente, conforme diversos casos demonstram.
No setor aéreo, a Federal Aviation Administration (FAA) emitiu ordens de suspensão de voos, afetando companhias como American Airlines, United Airlines, Ryanair, Qantas, Virgin Australia e Air France KLM, que relataram interrupções e atrasos em suas operações. Aeroportos em Londres, Berlim, Hong Kong, Praga, Zurique e Sydney também enfrentaram impactos. Além disso, a Govia Thameslink Railway, principal operadora ferroviária do Reino Unido, comunicou problemas tecnológicos em sua rede, podendo resultar em cancelamentos de última hora.
Diversas empresas, como a alemã Allianz, a australiana Telstra e as emissoras de mídia NBC Universal, ABC e Sky News, sofreram interrupções em suas transmissões. A Bolsa de Londres e o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris também foram afetados. O Brasil não ficou imune, com o Bradesco reportando indisponibilidade em seus canais digitais devido ao apagão cibernético global. Equipes estão trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.
Fonte: @ NEO FEED
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