O objetivo é ajudar pessoas que não conseguem se exercitar física e mental com exercícios baseados em pesquisa científica e sem medicamentos.
Praticar exercícios regulares é uma ótima maneira de manter a saúde em dia, seja a física, seja a mental, mas nem todos temos o tempo ou a disposição para fazê-lo. Exercício é uma das chaves para manter o corpo saudável e pode ser feito de diversas maneiras, desde caminhar até praticar esportes, o que traz benefícios para a saúde em geral. O importante é encontrar o que mais se adapta a cada pessoa.
Uma das dificuldades em realizar exercícios é que nem todos têm a mesma capacidade física. Isso significa que é preciso encontrar atividades que sejam mais acessíveis a todos, seja por conta do treino, seja por conta de problemas de saúde. Para pessoas que não tem tempo para sair e praticar atividades físicas, uma solução pode ser utilizar pílulas de exercício, que podem ser tomadas diariamente para obter os benefícios. A ideia é permitir que as pessoas colham os benefícios de treinos mais extremos sem sair do lugar. Por exemplo, uma corrida de 10 km pode ser substituída por um medicamento que simule a mesma eficácia. Exercício é uma das chaves para manter o corpo saudável e pode ser feito de diversas maneiras.
Exercícios sem esforço: A revolução na saúde física e mental
Parece até coisa de ficção científica, não é mesmo? Mas pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, acabam de desenvolver uma molécula que promete simular exatamente o efeito do exercício físico sem necessidade de atividade física. Confira!
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A importância do exercício: o que você precisa saber
Nem musculação, nem pilates, o exercício define o braço como nenhum outro. Uma pílula que simula os benefícios do exercício físico Embora não substitua aquele treino que te deixa suado e cheio de endorfina, os cientistas estão avançando na criação de medicamentos que simulam os efeitos do exercício.
Em 2020, um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, fez uma descoberta promissora: observaram que, após o exercício, camundongos produziam uma proteína chamada Gpld1. Essa proteína, encontrada em níveis elevados no sangue dos roedores, estava associada a uma melhora na função cognitiva, especialmente em camundongos mais velhos. O mais animador é que essa mesma enzima foi identificada em seres humanos que se exercitam regularmente.
Toda essa ação ocorria no plasma sanguíneo, o que significa que não dá para simplesmente ‘tomar’ essa proteína (ainda). Mas os pesquisadores estão explorando maneiras de transformar esse conhecimento em algo prático, como um medicamento que ‘engane’ o corpo, fazendo-o acreditar que está se exercitando.
Molécula promete os efeitos do exercício sem esforço
Uma nova pesquisa, publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry, traz uma inovação que promete induzir efeitos metabólicos semelhantes aos do exercício — sem que você precise, de fato, se exercitar. Pesquisadores da Universidade de Aarhus estão liderando esse estudo e desenvolveram uma molécula capaz de imitar os efeitos metabólicos do exercício em jejum.
O objetivo dessa pesquisa não é substituir a atividade física para todos, mas sim ajudar aquelas pessoas que enfrentam grandes dificuldades em se manter ativas, seja por questões de saúde ou mobilidade. Com essa molécula, essas pessoas poderiam se beneficiar dos mesmos efeitos do exercício, como a melhora no metabolismo e na saúde geral, sem esforço físico.
Como a nova molécula imita o exercício intenso
Quando você faz exercícios intensos ou está em jejum, os níveis de lactato e cetonas no sangue aumentam. Esses compostos ativam a produção de um hormônio que tem duas funções principais: suprimir o apetite e reduzir a quantidade de ácidos graxos livres no sangue. Esses efeitos metabólicos são conhecidos por ajudar a proteger o corpo de condições como a síndrome metabólica, que está associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Na prática, essa molécula, chamada LaKe, consegue ‘enganar’ o corpo, levando-o a um estado metabólico semelhante ao que ocorre após atividades físicas intensas. Ou seja, você obteria alguns dos benefícios do exercício — como a melhora no metabolismo e a redução dos riscos de problemas de saúde — sem precisar realmente se exercitar.
LaKe: a molécula que imita o exercício físico
Thomas Poulsen, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, destacou a importância da pesquisa: ‘A nossa molécula pode ser uma ferramenta útil para as pessoas que enfrentam dificuldades em se manter ativas. Com essa molécula, podemos ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida dessas pessoas sem que elas precisem se exercitar intensamente.’
Embora a pesquisa seja promissora, é importante lembrar que a atividade física é fundamental para a saúde geral e a saúde mental. Além disso, a pesquisa ainda está em suas fases iniciais e mais estudos precisam ser realizados para confirmar os resultados.
Fonte: @ Minha Vida
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