Forças terrestres da Rússia exibem movimento no campo, com esforço por parte do secretário de Defesa.
A decisão do governo dos Estados Unidos de permitir que a Ucrânia utilize minas terrestres de fabricação norte-americana contra forças da Rússia foi anunciada pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em entrevista à imprensa durante uma visita ao Laos. O objetivo desta alteração na política é adaptar-se às mudanças na tática da Rússia no conflito.
As minas terrestres são armas explosivas e anti-homem extremamente perigosas, utilizadas em diversas frentes de batalha ao longo da história. O uso de minas antipessoais e antitanque destacam-se na atual guerra entre a Ucrânia e a Rússia, com grande impacto no avanço das forças das duas nações. Lloyd Austin reforçou a importância desta mudança na política de Washington, afirmando que esta alteração visa atender às necessidades dinâmicas do conflito, com o objetivo de assegurar que os militares ucranianos possam enfrentar com eficácia a ameaça russa.
Armas improvisadas de minas terrestres
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, discutiu a necessidade de fornecer minas terrestres à Ucrânia para combater o esforço militar da Rússia, destacando a importância dessas armas em desacelerar o movimento de avanço russo no campo de batalha. Em vez de usar veículos blindados, as forças terrestres russas estão liderando o movimento, o que torna a necessidade de minas terrestres ainda mais crítica.
Minas terrestres não persistentes
Austin enfatizou que as minas terrestres que a Ucrânia procuraria seriam minas que não são persistentes, ou seja, que podem ser controladas para se auto-ativarem ou autodetonarem. Isso as torna mais seguras do que as minas explosivas que a Rússia está criando por conta própria. Acredita-se que essas minas terrestres possam ser uma ferramenta eficaz para desacelerar o esforço militar russo, ajudando a equilibrar o equilíbrio de forças na zona de conflito.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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