Hugo Motta (Republicanos-PB) defende compensação para governo por medida.
Recentemente, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou a importância de se estabelecer a compensação para os custos da política antes de votar propostas que visam isentar os contribuintes de impostos. Ele destacou que o Congresso Nacional não aceitará votar uma proposta de isenção do imposto sem que a compensação seja bem definida, evitando assim um impacto negativo na sua capacidade de gastar.
Ao se referir à questão, Hugo Motta enfatizou que a falta de uma compensação clara pode levar a consequências negativas para o país e para os próprios parlamentares. Vejo com muita preocupação entrar num assunto desses sem conhecer a compensação. Isso pode gerar uma situação em que a renda tributária diminui, consequentemente afetando negativamente a capacidade do governo de investir em políticas públicas. O presidente da Câmara dos Deputados também mencionou que a proposta de isenção do imposto para quem ganha até R$ 5 mil, sem a definição de compensação, não pode ser considerada uma opção viável.
Imposto e responsabilidade fiscal: Motta destaca importância do equilíbrio
O presidente da Câmara-dos-Deputados, Arthur Lira, destacou a necessidade de equilibrar a distribuição da renda com a responsabilidade fiscal, sob pena de agravar a inflação e a instabilidade econômica. Em entrevista à CNN Brasil, ele enfatizou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto-de-Renda (IR) é uma prioridade do governo, mas não pode ser feita sem considerar a responsabilidade fiscal, que é essencial para evitar o agravamento dos indicadores econômicos.
Lira também ressaltou que a distribuição de renda não pode ser feita com uma moeda fraca, pois isso pode levar a consequências negativas para a economia. Ele afirmou que o objetivo do governo de distribuir renda não pode vir desacompanhado da responsabilidade fiscal, sob o risco de piorar os indicadores econômicos, sobretudo a inflação.
Questionado sobre a possibilidade de alteração nas regras da Lei da Ficha Limpa, Lira disse desconhecer alguma iniciativa neste sentido, mas avaliou como ‘muito extensa’ a pena de oito anos de inelegibilidade prevista na lei. O presidente da Câmara também disse que o seu partido, bem como as demais legendas do Centrão, não têm compromisso com nenhum candidato para a próxima sucessão presidencial, e que os dirigentes partidários vão observar os rumos da economia antes de definirem qual candidato apoiar.
Lira também reprovou a intromissão do Judiciário no processo de regulamentação das redes sociais, parado no Congresso, e deixou escapar uma avaliação sobre o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. Ele afirmou que as plataformas mudaram de posição com a vitória do governo de extrema direita por lá, o que pode ter implicações para a regulamentação das redes sociais no Brasil.
A discussão sobre a responsabilidade fiscal e a distribuição de renda é um tema central no atual cenário político e econômico do país. O governo busca distribuir renda e promover a justiça social, mas isso não pode ser feito sem considerar a responsabilidade fiscal, que é essencial para evitar o agravamento dos indicadores econômicos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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