A onça-pintada, símbolo da fauna brasileira, se caracteriza por seu corpo, que pode chegar a 1,80 metro e 130 quilos, destacando-se pelo seu comportamento e hábitos de deslocamento.
O felino brasileiro mais icônico, a onça-pintada, é conhecida por sua pelagem amarela com manchas pretas, tornando-a um dos animais mais distintos da fauna brasileira. Além disso, ela é um mamífero carnívoro, o que permite que ela se alimente de uma variedade de presas, como animais pequenos e médios. Com um corpo que pode chegar a 1,80 metro de comprimento (do focinho até a ponta da cauda) e 135 quilos de peso, a onça-pintada é uma das maiores espécies de felinos das Américas.
A onça-pintada é um símbolo importante da fauna brasileira e pode ser facilmente identificada por sua aparência distintiva. Além disso, seu comportamento é baseado em hábitos solitários, onde elas têm um território próprio e defendem-o contra outras onças-pintadas. Com uma extensão de vida de aproximadamente 15 anos em sua liberdade natural, a onça-pintada tem uma impressionante capacidade de sobrevivência e adaptação. Em sua forma de caça, _a onça-pintada é uma caçadora silenciosa,_ usando sua agilidade e força para capturar presas, como porcos, capivaras e outros animais menores. Com um poderoso aparato de caça que inclui garras afiadas e dentes afiados, a onça-pintada é um predador formidável nas selvas brasileiras.
Entenda como a onça-pintada se caracteriza na fauna brasileira
A onça-pintada, designada como Felino, é uma espécie solitária e territorialista, conforme a professora Luciana Batalha, da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, explica. Esse comportamento muda em épocas de reprodução, quando ela pode interagir e socializar com outros indivíduos. Além disso, a docente destaca que a onça-pintada costuma marcar território por meio de urina, fezes e marcas de garra em árvores, demonstrando uma complexidade que a transforma em um sinal de alerta para outros animais da fauna.
Com hábitos de deslocamento a partir do anoitecer, a espécie também gosta de nadar e subir em árvores, tornando-se uma ameaça para outras espécies da fauna americana. Seu tamanho ainda a transforma em um perigo para outras espécies, com força e dentes afiados. A onça-pintada tem as capivaras, catetos, queixadas e veados como suas presas mais comuns na natureza.
Outra característica que torna a onça-pintada diferenciada é que ela é o único mamífero do gênero panthera – que abrange leões, leopardos e tigres – e também o único Felino que ruge a viver nas Américas. Esse sinal é único e distintivo, tornando a onça-pintada ainda mais fascinante. O tamanho citado faz com que essa seja a maior espécie carnívora da América do Sul e o terceiro maior Felino do mundo.
Os riscos de extinção da onça-pintada
Mesmo com a aparência imponente, a espécie não escapa dos riscos. O mamífero, atualmente, é classificado com o status de ‘quase ameaçada’ de extinção da lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. Esse temor é causado principalmente pela destruição de seu habitat com queimadas, desvio do curso de rios e desmatamento, por exemplo, e pela caça predatória.
Os ataques ao animal são motivados aspectos culturais (recreação) e econômicos, como a venda da pele para evitar invasão da onça à áreas de rebanho. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, 50% dessa população restante de onças-pintadas vive no Brasil, distribuídas na Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Apesar da concentração em território brasileiro, a espécie é registrada em quase todo o continente americano, como na Argentina, Belize, Bolívia, Estados Unidos, COlômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Suriname, Peru e Venezuela.
Por ser um animal do topo da cadeia alimentar, a espécie ‘serve como instrumento para o diagnóstico daquele bioma’, segundo Batalha detalha à reportagem. Quando o animal topo de cadeia alimentar não está presente naquela região, todas as outras espécies que são base dessa cadeia alimentar são afetadas.
Fonte: @ Terra
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