Julgamento no STF analisa discurso de ódio digital e medidas de preservação de conteúdos.
Na esteira da discussão sobre a responsabilidade das redes sociais em remoção de conteúdo de terceiros, o ministro Alexandre de Moraes, no STF, utilizou a expressão ‘cérebro podre’ para refletir sobre os desafios do ambiente digital. Esse termo foi eleito como a palavra do ano pela Universidade de Oxford, em votação pública, com mais de 37 mil participantes, ressaltando a crescente preocupação com a baixa qualidade do conteúdo difundido nas redes sociais e na internet.
A escolha da palavra do ano, para o ministro, simboliza a degradação do ambiente virtual marcada por discurso de ódio, bullying, violência e informações de baixa qualidade. Moraes também destacou que a escolha da palavra do ano reflete a percepção global sobre os efeitos nocivos das mídias sociais e reforçou sua crítica à falência da autorregulação das plataformas digitais. Destacou a importância da adoção de medidas que preservem a dignidade da pessoa humana, a honra das pessoas e a defesa do Estado de Direito frente ao impacto negativo do consumo de conteúdos prejudiciais. O ‘cerebro podre’ se tornou um retrato da crítica dirigida às redes sociais e ao conteúdo que elas transmitem.
O Poder Transformador do Conteúdo no Ambiente Digital
No cenário atual, as redes sociais se transformaram em plataformas de grande relevância, onde o consumo de conteúdos se tornou uma atividade cotidiana. Com o aumento exponencial do uso dessas plataformas, surge uma questão importante: como garantir que esses conteúdos sejam produtivos e não sejam usados para promover o discurso de ódio?
É fundamental que as empresas estejam cientes das medidas de preservação que deverão adotar para evitar a disseminação de conteúdos prejudiciais. Isso inclui a tomada de medidas mais drásticas, como suspender ou excluir contas que promovam a violência ou o discurso de ódio em suas plataformas.
Um bom exemplo é a empresa Facebook, que tem uma política de remoção de conteúdo que promova o discurso de ódio. Entretanto, a empresa enfrentou problemas em 2020, quando foi acusada de não ter feito o suficiente para combater a disseminação de conteúdos de ódio durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Fonte: © Direto News
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